O anúncio do fechamento de centenas de lojas de uma grande rede de farmácias nos Estados Unidos em 2025 chamou a atenção do mercado e dos consumidores, em um cenário de mudança nos hábitos de consumo, avanço das compras online e aumento dos custos operacionais no varejo físico, abalando a ideia de farmácia de bairro sempre aberta e facilmente acessível.
O que está por trás do fechamento de lojas da Walgreens
A palavra-chave central nesse cenário é fechamento de lojas da Walgreens, fenômeno ligado a uma reestruturação ampla do negócio. A companhia enfrenta queda de rentabilidade em parte das unidades e forte pressão de concorrentes digitais, redes de supermercados, grandes e-commerces e planos de saúde integrados a farmácias.

Com fluxo menor de clientes e despesas em alta com aluguel, folha de pagamento e logística, a empresa passou a revisar loja por loja, avaliando faturamento, custos e potencial de crescimento. As unidades classificadas como de baixo desempenho entraram em uma lista de fechamento progressivo, enquanto pontos mais lucrativos tendem a receber investimento.
Walgreens está deixando o mercado americano definitivamente
O fechamento de lojas da Walgreens não indica saída definitiva do mercado norte-americano. A estratégia é um ajuste de longo prazo, reduzindo presença física em regiões pouco rentáveis e reforçando atuação em áreas com demanda mais consistente e melhor retorno financeiro.
Centenas de unidades seguem operando com resultados positivos, mantendo o modelo de farmácia de bairro, porém mais integrada ao digital. Nesses locais, a tendência é modernizar serviços e fortalecer o relacionamento com clientes e parceiros de saúde.
Principais focos estratégicos da Walgreens após os fechamentos
Para sustentar esse novo modelo, a Walgreens vem priorizando investimentos em canais digitais e em serviços de saúde de maior valor agregado. A ideia é migrar de uma lógica apenas de conveniência para uma oferta mais completa de cuidado ao paciente e experiência omnichannel.
Entre os focos anunciados pela empresa, ganham destaque:
- Atendimento farmacêutico mais integrado, com orientação clínica, vacinação e serviços de saúde básicos;
- Serviços digitais, como pedidos online, retirada na loja e entrega rápida de medicamentos sob prescrição;
- Parcerias com planos de saúde, clínicas locais e programas de fidelidade em saúde;
- Aprimoramento do sortimento, priorizando itens de maior giro, margem e relevância para o consumidor.

Quantas lojas Walgreens fecham em 2025 e o que esperar para 2026
O fechamento de lojas da Walgreens entrou em um ciclo mais intenso a partir do ano fiscal de 2025, com cerca de 500 unidades já encerradas ou com encerramento programado. Esse movimento integra um plano de enxugamento da rede física ao longo de aproximadamente três anos, buscando uma operação mais eficiente.
Para 2026, a expectativa é de continuidade do processo, com “várias centenas” de lojas adicionais saindo de operação, até atingir cerca de 1.200 pontos a menos no país. O ritmo dos fechamentos pode variar conforme desempenho financeiro, renegociação de aluguéis e evolução das vendas digitais.
Como o fechamento de lojas da Walgreens pode mudar o varejo farmacêutico
O caso Walgreens ilustra como grandes redes estão redesenhando o conceito de farmácia e loja de conveniência nos Estados Unidos, combinando menos pontos físicos com mais tecnologia e integração em saúde. Em vez de simples retração, o movimento busca um novo equilíbrio entre presença de rua e ambiente digital.
Se você depende de farmácias de bairro ou atua no setor, este é o momento de acompanhar de perto essas mudanças, testar novos canais de compra e rever estratégias antes que o cenário mude ainda mais. Não espere a próxima leva de fechamentos para se adaptar: ajuste agora sua rotina, parcerias e decisões de consumo para não ficar para trás nesse novo varejo farmacêutico.




