O uso de celular ao volante virou um dos maiores desafios de segurança viária em São Paulo. Mesmo com leis rígidas, tecnologia embarcada nos veículos e campanhas constantes do Detran-SP, muitos motoristas ainda insistem em checar mensagens, redes sociais e ligações rápidas no trânsito, mantendo essa conduta entre as mais registradas nas vias urbanas e rodovias estaduais.
Detran-SP considera o uso de celular ao volante infração gravíssima
A palavra-chave central nesse tema é uso de celular ao volante, classificado pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) como infração gravíssima. Em São Paulo, o Detran-SP segue rigorosamente essa classificação: a multa é de R$ 293,47, com inclusão de 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Essa marca de sete pontos em uma única ocorrência pesa muito no prontuário do motorista. A legislação estabelece limites de pontuação em 12 meses e, ao ultrapassá-los, o condutor pode ter o direito de dirigir suspenso, abrindo processo administrativo que exige curso de reciclagem e cumprimento de prazo sem dirigir.

Como o uso de celular ao dirigir aumenta o risco de acidentes
Especialistas em segurança viária destacam que o uso de celular enquanto dirige gera distrações visuais, manuais e cognitivas ao mesmo tempo. Em poucos segundos olhando a tela, o veículo pode percorrer dezenas de metros sem que o motorista perceba mudanças no fluxo, pedestres atravessando ou frenagens bruscas à frente.
Além de elevar o risco de colisões traseiras, choques laterais e atropelamentos, o celular compromete a fluidez do trânsito. Condutores distraídos demoram a arrancar no semáforo, fazem manobras imprecisas e criam reações em cadeia, com buzinas, freadas abruptas e mudanças de faixa inesperadas, aumentando congestionamentos e conflitos nas vias.
Por que o Detran-SP intensifica a fiscalização do celular ao volante
O Detran-SP reforça que o foco da fiscalização do uso de telefone ao dirigir é reduzir acidentes, e não apenas aplicar multas. Enquanto infrações administrativas, como falta de licenciamento, têm efeitos burocráticos, manusear o celular afeta imediatamente a segurança de motoristas, passageiros, ciclistas e pedestres.
Para mostrar como essa conduta está no centro das ações de segurança, o órgão diferencia tipos de infrações e prioriza aquelas diretamente ligadas a ocorrências graves no trânsito, articulando campanhas com escolas, mídia e operações conjuntas com outros órgãos.
- Infrações administrativas recorrentes: falta de licenciamento, atraso no pagamento de taxas, irregularidades em documentos.
- Infrações de risco imediato: dirigir usando celular, excesso de velocidade, avanço de sinal vermelho.
- Prioridade de fiscalização: condutas com maior relação comprovada com acidentes graves e fatais.

Quais atitudes evitam a multa de 7 pontos por uso de celular ao volante
A prevenção dessa infração passa por decisões simples na rotina de deslocamentos e pelo uso consciente da tecnologia. Quem precisa de comunicação constante pode adotar recursos do próprio aparelho ou do veículo para não violar as regras, como respostas automáticas, modo “não perturbe” e paradas estratégicas em locais seguros.
- Planejar o trajeto: definir rotas e horários antes de sair, evitando consultas ao celular em movimento.
- Utilizar suportes adequados: usar suporte fixado no painel apenas para navegação, sem manusear o aparelho enquanto dirige.
- Parar em local seguro: em ligações urgentes, encostar o veículo em área permitida e só então usar o telefone.
- Desativar notificações: reduzir alertas sonoros e visuais durante o percurso para diminuir distrações.
- Revisar a CNH periodicamente: acompanhar a pontuação junto ao Detran-SP e evitar surpresas com suspensão.
Qual é o papel do motorista para um trânsito mais seguro em São Paulo
Em 2025, a discussão sobre trânsito seguro em São Paulo passa diretamente pela forma como cada condutor lida com o celular. Ao considerar o uso de celular ao volante como infração gravíssima, com 7 pontos na CNH, o Detran-SP deixa claro que segundos de distração podem custar vidas, não apenas dinheiro ou burocracia.
A decisão está literalmente nas mãos do motorista: ou o celular é apenas uma ferramenta de apoio, usada com responsabilidade, ou se torna um fator de perigo permanente nas ruas e rodovias. Escolha agora dirigir desconectado, mude seus hábitos imediatamente e influencie outras pessoas a fazer o mesmo — a próxima estatística de acidente não pode ser você, sua família ou alguém que você ama.




