A atenção ao Sono de Qualidade tem aumentado consideravelmente, destacando-se na saúde pública. Deixar para trás o antigo mito de que dormir pouco é apenas sinal de cansaço, agora entende-se que o sono inadequado afeta diretamente o cotidiano e pode até agravar doenças crônicas. Um descanso insatisfatório impede que o corpo se recupere adequadamente, resultando em sintomas recorrentes como irritação, baixa concentração e sonolência constante.
Os especialistas afirmam que não basta somente cumprir um número determinado de horas dormidas; é fundamental considerar como o sono ocorre. Despertares frequentes, sensação de fadiga ao acordar e sonhos vívidos são sinais claros de que o descanso noturno não está sendo eficaz. Compreender o que caracteriza um sono de baixa qualidade, além de buscar maneiras de solucionar o problema, é essencial para o bem-estar.
Por que o sono não é reparador?
Um sono não reparador ou de má qualidade ocorre quando, mesmo à primeira vista passando várias horas na cama, o indivíduo não atinge um estado de descanso profundo e contínuo. Os sintomas incluem acordar com cansaço, corpo dolorido, e a sensação de que a noite foi agitada. Muitas vezes, há a percepção de que o relógio despertou cedo, embora a noite tenha passado sem interrupções memoráveis.
Quais são os sinais de sono de baixa qualidade?
As principais indicações de sono insatisfatório na rotina são:
- Dificuldade para adormecer ou demora para pegar no sono.
- Despertares frequentes ao longo da noite.
- Sensação de sono leve, como se qualquer ruído fosse suficiente para acordar.
- Cansaço ao despertar, apesar de aparentemente se ter dormido adequadamente.
- Baixo rendimento em atividades diárias, lapsos de memória e falta de atenção.
- Sonolência diurna, com dependência frequente de café ou outros estimulantes.

A má qualidade do sono pode estar associada a doenças?
Sim, quando o padrão de sono insatisfatório se torna frequente, pode indicar patologias específicas. Algumas incluem insônia crônica, apneia do sono, bruxismo, alterações hormonais, e ansiedade. Além disso, o consumo de substâncias estimulantes, como a cafeína, pode piorar o quadro. Estudos médicos associam noites mal dormidas a riscos elevados de desenvolver hipertensão, problemas cardiovasculares, ganho de peso e dificuldades de aprendizado.
Como melhorar a qualidade do sono?
Estratégias de higiene do sono são recomendadas como primeiro passo para melhorar o descanso. Estabelecer horários fixos para dormir e acordar, reduzir o uso de dispositivos eletrônicos à noite, e evitar consumo de cafeína ou álcool próximo ao horário de deitar são medidas eficazes. Além disso, um ambiente de sono ideal – escuro, silencioso e arejado – pode facilitar um descanso mais profundo.
Quando procurar ajuda médica para melhorar o sono?
Se mudanças comportamentais não melhorarem a qualidade do sono, é importante buscar ajuda profissional. Sinais de alerta incluem ronco contínuo, pausas na respiração durante o sono, despertares com falta de ar, e sonolência durante o dia em momentos inadequados. Avaliações médicas como polissonografia podem ser necessárias para investigar transtornos como apneia ou narcolepsia. O cuidado com o sono deve ser uma prioridade na busca por uma vida saudável e equilibrada.
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Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
CRM-GO 33.271




