Em 2026, as regras de transição da aposentadoria ficam mais rígidas. A idade mínima sobe para 59,5 anos (mulheres) e 64,5 anos (homens), a pontuação passa a 93/103 e o tempo mínimo segue em 30/35 anos, exigindo novo planejamento previdenciário.
A aposentadoria em 2026 trará mudanças importantes para trabalhadores que já contribuíam antes da reforma da Previdência. As regras de transição avançam mais um degrau, elevando idade mínima, pontuação exigida e critérios que impactam diretamente quem planeja pedir o benefício.
Por que a aposentadoria em 2026 exige mais atenção?
A aposentadoria em 2026 segue o cronograma progressivo definido pela reforma aprovada em 2019. A cada ano, as exigências ficam mais rígidas, o que altera prazos e expectativas de quem acreditava estar próximo de se aposentar.
Essas mudanças atingem apenas quem já contribuía antes da reforma. Para esses segurados, as regras de transição ajustam idade mínima e cálculos, tornando essencial revisar o planejamento previdenciário para evitar surpresas no momento de solicitar o benefício.

Quais são as principais mudanças nas regras em 2026?
O avanço do calendário da reforma altera pontos-chave para quem usa as regras de transição. Em 2026, os critérios ficam mais elevados, afetando idade, tempo de contribuição e a soma de pontos, conforme os parâmetros abaixo.
- Idade mínima: mulheres passam a exigir 59 anos e seis meses, enquanto homens precisam de 64 anos e seis meses.
- Tempo de contribuição: mínimo de 30 anos para mulheres e 35 anos para homens.
- Regra dos pontos: exigência sobe para 93 pontos no caso das mulheres e 103 pontos para homens.
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Quem pode usar as regras de transição da Previdência?
As regras de transição foram criadas para trabalhadores que já contribuíam com o INSS antes de novembro de 2019. Elas funcionam como uma ponte entre o sistema antigo e as novas exigências da aposentadoria.
Cada regra pode resultar em datas e valores diferentes de benefício. Por isso, o segurado pode se aposentar pela opção que for mais vantajosa, desde que cumpra todos os requisitos previstos naquela modalidade específica.

Quais tipos de regras de transição existem hoje?
A legislação previdenciária estabeleceu cinco caminhos possíveis para quem já estava no sistema antes da reforma. Cada um tem critérios próprios e pode antecipar ou adiar a concessão do benefício, como mostram os principais modelos a seguir.
- Idade mínima progressiva: combina tempo de contribuição com idade que aumenta seis meses por ano.
- Pedágios de 50% e 100%: exigem tempo extra de trabalho sobre o que faltava em 2019.
- Regra dos pontos: soma idade e contribuição, com pontuação crescente a cada ano.
Como calcular se já é possível se aposentar em 2026?
Para saber quanto tempo ainda falta, o trabalhador pode usar a simulação do INSS, que cruza dados de idade e contribuições registradas no sistema previdenciário. O resultado ajuda a visualizar todas as regras disponíveis.
Essa simulação é apenas informativa e não garante o benefício automaticamente. Ainda assim, ela permite ajustar estratégias, avaliar a melhor regra de transição e decidir se vale a pena esperar mais tempo para obter uma aposentadoria melhor.




