Golpistas usam dados públicos de processos para fingir liberação de valores e pedir pagamentos antecipados. INSS e Justiça não cobram taxas para receber dinheiro. Pressão, Pix e contatos desconhecidos indicam fraude.
Uma nova onda de fraudes tem atingido brasileiros com ações judiciais em andamento. Criminosos usam dados reais para enganar vítimas e pedir dinheiro antecipado. Entender como esses golpes funcionam é essencial para evitar prejuízos e proteger informações pessoais e financeiras.
Como os golpistas conseguem enganar quem tem processo?
Os criminosos exploram o fato de que muitos dados judiciais são públicos. Com número do processo, nome das partes e até tipo da ação, eles criam abordagens convincentes. O primeiro contato costuma mencionar a suposta liberação de valores, usando informações reais do processo para ganhar confiança.
Além disso, eles se passam por profissionais conhecidos, copiando fotos, nomes e logotipos. Ao usar linguagem técnica e urgência, o golpe parece legítimo. Essa combinação faz com que vítimas acreditem estar falando com advogados ou servidores oficiais, reduzindo a desconfiança inicial.
Separamos um vídeo com mais cuidados essenciais para evitar cair em golpes financeiros, principalmente para pessoas que possuem processos na Justiça, compartilhado pelo canal Pauline Taveira Advogada:
Quais sinais claros indicam um golpe jurídico?
Mesmo com aparência profissional, esses contatos apresentam padrões perigosos. Quando há pressão para agir rápido ou pedidos financeiros inesperados, o alerta deve ligar. Entre os sinais mais comuns que merecem atenção imediata, estão os pontos que você vê a seguir.
- Pedido de pagamento via Pix ou transferência para terceiros desconhecidos.
- Contato feito por número diferente do habitual do advogado ou escritório.
- Envio de links ou solicitação de videoconferência sem aviso prévio.
Leia mais: Passo a passo para atualizar o CadÚnico em 2025 e recuperar benefícios suspensos sem perder prazos
Por que nunca se deve pagar para receber valores judiciais?
No Brasil, não existe cobrança antecipada para liberar dinheiro de processos ganhos. Custas e honorários são tratados formalmente e, em geral, descontados do valor final. Qualquer pedido fora desse padrão indica fraude financeira relacionada a processos.
Golpistas usam esse desconhecimento para exigir taxas urgentes, alegando impostos ou bloqueios. Ao aceitar pagar, a vítima perde o dinheiro e ainda expõe dados sensíveis. Por isso, entender o fluxo correto evita cair em armadilhas jurídicas comuns.

Quais cuidados práticos ajudam a se proteger desses golpes?
A prevenção começa com atitudes simples no dia a dia. Verificar informações antes de agir reduz drasticamente o risco de prejuízo. Algumas práticas são fundamentais para quem tem ação judicial em andamento, conforme os pontos práticos listados a seguir.
- Confirme sempre o número de telefone usando contatos antigos ou visita presencial.
- Desconfie de contatos que se dizem juízes ou órgãos públicos pedindo dados.
- Nunca envie documentos pessoais por WhatsApp para números desconhecidos.
O que fazer se você ou alguém próximo já caiu no golpe?
Ao perceber a fraude, é essencial agir rápido. Registre um boletim de ocorrência, informe o banco imediatamente e comunique o advogado verdadeiro. Essas ações aumentam as chances de bloquear transações e ajudam a combater golpes envolvendo processos judiciais.
Também é importante alertar familiares e conhecidos sobre o ocorrido. Compartilhar informação reduz novas vítimas e fortalece a prevenção coletiva. Em tempos de fraudes sofisticadas, informação correta é a principal defesa contra prejuízos que podem mudar vidas.




