O BPC, é uma garantia de renda mínima para grupos em situação de vulnerabilidade, como idosos e pessoas com deficiência, cujo valor é atrelado ao salário mínimo e sofre reajuste automático, o que leva muitas famílias a avaliar se terão acesso ao benefício ou se o valor recebido será corrigido em janeiro de 2026.
O que é o BPC e como será o aumento em janeiro de 2026

O BPC, previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), garante o pagamento mensal de 1 salário mínimo a idosos com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência em situação de baixa renda. Como o valor é vinculado ao salário mínimo, qualquer reajuste previsto para janeiro de 2026 impactará automaticamente todos os beneficiários ativos.
Esse aumento não depende de pedido individual, pois é aplicado direto na folha de pagamento, seguindo o novo piso nacional. Quem recebia o BPC em dezembro de 2025 passa a receber o valor reajustado em janeiro de 2026, e novos requerentes já entram com base no salário mínimo atualizado.
Quem terá direito ao BPC com o aumento em janeiro de 2026
O direito ao BPC com aumento em 2026 é garantido a quem estiver dentro das regras do programa, com benefício ativo na data do reajuste ou aprovado após essa mudança. O reajuste não altera a natureza do benefício, apenas corrige o valor pago conforme o novo piso.
- Idosos com 65 anos ou mais em condição de vulnerabilidade econômica;
- Pessoas com deficiência de qualquer idade, com impedimentos de longo prazo;
- Famílias com renda por pessoa abaixo do limite legal calculado sobre o salário mínimo de 2026;
- Pessoas inscritas e atualizadas no Cadastro Único (CadÚnico).
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Como a renda familiar influenciará o acesso ao BPC em 2026
A renda familiar per capita é central para definir quem terá direito ao BPC com o aumento de 2026, considerando a soma das rendas brutas dos moradores da mesma casa, dividida pelo número de pessoas. Entram salários, pensões, aposentadorias e outros benefícios, com algumas exclusões previstas em normas específicas.
Com o reajuste do salário mínimo, o limite de renda por pessoa continua atrelado a uma fração desse valor, o que pode ajudar a manter famílias dentro do critério mesmo com pequenos aumentos de renda. Em regra, ficar abaixo do limite legal permite o enquadramento, enquanto ficar acima tende a levar à negativa, salvo situações excepcionais avaliadas pelo INSS.
Quais são os principais requisitos para receber o BPC em 2026

Para ter direito ao BPC com valor ajustado em 2026, não basta atender ao critério de renda: é necessário cumprir exigências de idade, condição de saúde, cadastro e avaliação administrativa. O INSS e a assistência social realizam análises documentais, entrevistas e perícias quando necessário.
- Inscrição no CadÚnico: família registrada e com dados atualizados, geralmente a cada dois anos ou quando houver mudanças importantes.
- Critério etário ou de deficiência: idosos a partir de 65 anos ou pessoas com deficiência de longo prazo, com impacto na vida diária e na participação social.
- Renda compatível: renda familiar per capita dentro do limite legal, calculada com base no salário mínimo em vigor em 2026.
- Avaliação do INSS: análise de documentos, entrevistas e perícia médica e social, no caso de deficiência, para verificar impedimentos e vulnerabilidade.
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Como se preparar para solicitar ou manter o BPC com o reajuste de 2026
Diante do aumento previsto para janeiro de 2026, muitas famílias organizam-se com antecedência para solicitar ou manter o BPC. A atualização do CadÚnico e a guarda de comprovantes de renda ajudam a evitar pendências e atrasos na análise do benefício.
É importante acompanhar os canais oficiais do governo e, em caso de dúvidas, buscar orientação em serviços de assistência social municipais ou nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Como o BPC não gera 13º salário nem pensão por morte, ele é pago apenas enquanto forem mantidas as condições de idade, deficiência e renda exigidas em lei.



