O magnésio participa de centenas de funções vitais, mas sua carência é mais comum do que parece. Ansiedade, fadiga, insônia, cãibras e falhas de concentração podem ser sinais silenciosos de deficiência, agravados por alimentação pobre em minerais.
Por que a deficiência de magnésio é tão frequente hoje?
A principal causa é a pobreza nutricional do solo, que reduziu drasticamente a quantidade de minerais presentes em vegetais, grãos e frutas. Mesmo quem mantém uma alimentação equilibrada pode não atingir as necessidades diárias apenas pela dieta.
Além disso, o excesso de estresse, consumo de álcool, uso de certos medicamentos e baixa ingestão de vitamina D comprometem ainda mais a absorção do mineral no organismo, favorecendo sintomas físicos, emocionais e cognitivos.

Quais alimentos realmente ajudam a repor o magnésio?
Embora a suplementação seja necessária em muitos casos, alguns alimentos seguem como fontes importantes do mineral no dia a dia. Quando bem combinados com proteínas e vitaminas, eles favorecem a absorção do magnésio, como você confere a seguir.
- Vegetais escuros: couve e espinafre auxiliam na reposição mineral.
- Sementes e castanhas: abóbora, girassol e oleaginosas concentram altos teores.
- Cacau e peixes: chocolate acima de 80% e salmão reforçam a ingestão.
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Por que existem vários tipos diferentes de magnésio?
O mineral pode ser ligado a diferentes moléculas, o que altera sua biodisponibilidade e o tipo de benefício predominante no organismo. Por isso, nem todo magnésio age da mesma forma, mesmo tendo a mesma base mineral.
Cada forma possui uma afinidade específica com músculos, sistema nervoso, pele, coração ou metabolismo. Essa variação explica por que alguns tipos ajudam mais no sono, outros na energia, enquanto outros atuam na cognição.
Separamos a seguir um vídeo do canal Patricia Elias onde é explicado mais motivos e o que leva a maioria das pessoas a utilizarem o magnésio da forma incorreta:
Quais são os três tipos de magnésio mais usados hoje?
Entre as opções mais utilizadas na suplementação, três tipos se destacam por suas funções bem definidas. Cada um atende a uma necessidade diferente do corpo, como você vê a seguir.
- Magnésio Dimalato: aumenta energia, reduz fadiga, auxilia em dores musculares e cãibras.
- Magnésio Taurato: atua no estresse, ansiedade, foco mental, pressão arterial e saúde do coração.
- Magnésio Bisglicinato: melhora sono, pele, colágeno, articulações e equilíbrio emocional.
Quando o magnésio pode ser útil e quando exige cuidado?
Sintomas como irritabilidade, ansiedade, insônia, palpitações, dor difusa, fadiga crônica e dificuldade de concentração podem indicar deficiência. Nesses casos, a escolha do tipo correto de magnésio faz toda a diferença no resultado.
Por outro lado, pessoas com doenças renais, cardíacas ou em uso contínuo de medicamentos devem evitar a automedicação, pois doses altas podem causar efeitos gastrointestinais. O uso consciente protege a saúde e evita riscos desnecessários.
Ignorar a falta de magnésio é permitir que o corpo funcione no limite todos os dias sem você perceber.




