A tendência casa viva vem ganhando espaço no Brasil como uma forma mais leve e real de morar, em que o lar deixa de ser cenário perfeito e passa a ser um ambiente em movimento, cheio de plantas, luz natural, materiais orgânicos e memórias afetivas que acompanham de perto a rotina e as fases de quem vive ali.
O que é a tendência casa viva e por que ela se destaca hoje
A tendência casa viva é um jeito de morar que une design, funcionalidade e natureza, priorizando o uso real dos espaços e o conforto diário. Em vez de ambientes montados apenas para receber visitas, entram em cena plantas, madeira, fibras naturais, tecidos leves, ventilação cruzada e iluminação natural.
Um dos pilares é o design biofílico, que parte da ideia de que o ser humano busca conexão constante com a natureza. Na prática, isso se traduz em ver o verde, sentir o sol, ouvir o vento e tocar materiais naturais, seja em casas amplas ou em quitinetes, usando vasos, hortas na varanda e cores que remetem à terra e às plantas.

Como a casa viva integra plantas e materiais orgânicos ao dia a dia
A presença de vegetação é um dos elementos mais marcantes da casa viva, distribuída por diferentes cômodos de acordo com a luz e a ventilação. Jardins verticais, prateleiras com suculentas, vasos no chão, pendentes e pequenas hortas em cozinhas e varandas criam a sensação de crescimento constante no ambiente.
Além das plantas, os materiais orgânicos reforçam o clima acolhedor, com madeira certificada, bambu, vime, algodão, linho, pedras naturais e fibras como rattan em móveis, tapetes e luminárias. Para quem está começando, algumas escolhas simples já transformam a casa:
- Plantas de fácil cuidado: zamioculca, jiboia, espada-de-são-jorge, samambaias.
- Materiais naturais: madeira clara, bambu, seagrass, vime, pedra bruta.
- Complementos têxteis: cortinas leves, mantas de algodão, capas de almofada em linho.
Como aplicar a casa viva em ambientes pequenos
A tendência casa viva se adapta bem a apartamentos compactos, quitinetes ou studios, sem exigir grandes reformas. O ponto de partida é observar a luz natural: janelas, varandas e sacadas podem receber vasos e hortas, desde que as espécies combinem com o nível de luminosidade disponível.
Em espaços reduzidos, vale priorizar cortinas claras, evitar bloquear janelas com móveis altos e usar cores claras nas paredes para refletir a luz. Pisos de madeira, laminados ou vinílicos trazem sensação de calor, enquanto móveis versáteis, boa ventilação e menos acúmulo de objetos ajudam a manter a casa funcional, leve e fácil de cuidar.
Selecionamos o vídeo do perfil no Instagram do Henrique Freneda que possui mais de 40 mil seguidores e fala sobre a tendência casa viva:
Quais práticas sustentáveis se conectam à casa viva
A casa viva também é um convite a um estilo de vida mais consciente, que incentiva o uso inteligente de recursos e escolhas sustentáveis. O reaproveitamento de móveis antigos, a preferência por peças duráveis, o uso ampliado da luz natural e o cuidado com o descarte de resíduos são atitudes alinhadas a esse conceito.
Ao valorizar o que já existe, combinar plantas com materiais naturais e reduzir excessos, o morador cria um ambiente mais saudável e econômico. Essa abordagem torna o dia a dia mais simples, reduz o desperdício e fortalece a sensação de que o lar está vivo, em processo constante de ajuste e melhoria.
A casa viva é também um caminho para o bem-estar emocional
Ambientes com mais verde, luz e ventilação favorecem momentos de pausa, leitura, descanso e conexão com quem mora na casa. Ao unir plantas, materiais orgânicos e objetos cheios de história, a casa viva transforma o lar em um refúgio emocional, que respeita o ritmo de cada pessoa e acompanha suas mudanças ao longo do tempo.
Se você sente que sua casa não reflete quem você é hoje, este é o momento de agir: comece por um cômodo, troque um material, incorpore uma planta e sinta a diferença na sua rotina. Não adie essa transformação; dê agora o primeiro passo para criar uma casa viva que acolha, inspire e renove sua energia todos os dias.




