Quem tem pele seca costuma sentir repuxamento, sensibilidade e, em muitos casos, descamação logo após o banho. Em 2025, com o aumento do uso diário de água quente e produtos de higiene perfumados, dermatologistas reforçam que pequenos ajustes na rotina podem fazer diferença importante no conforto, na aparência da pele e até na prevenção de problemas como dermatite e coceiras recorrentes.
Como deve ser o banho ideal para quem tem pele seca
Para quem convive com ressecamento, o banho ideal é mais curto, morno e suave. A água muito quente remove o manto lipídico natural, deixando a pele vulnerável, por isso recomenda-se banho de 5 a 10 minutos, suficiente para higienizar sem exageros, inclusive em dias frios.
Outro ponto importante é o uso do sabonete: em vez de aplicar o produto em todo o corpo, vale concentrar a limpeza em áreas de maior suor e oleosidade. Assim, braços, pernas e dorso sofrem menos atrito químico e a barreira cutânea se mantém mais íntegra, reduzindo o risco de irritações e descamações intensas.

- Preferir banhos rápidos e com água morna;
- Evitar jatos muito fortes diretamente na pele;
- Diminuir o uso de sabonete em regiões que não sujam tanto;
- Optar por produtos de limpeza mais cremosos e com menos perfume;
- Evitar buchas ásperas e esfoliações frequentes no corpo todo.
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Quais produtos escolher no banho para pele ressecada
A escolha dos produtos de higiene é central entre os cuidados no banho para pele seca. Em vez de sabonetes em barra muito perfumados e mais alcalinos, dermatologistas costumam indicar sabonetes líquidos suaves, syndets ou versões específicas para peles secas e sensíveis, com glicerina, pantenol ou ceramidas.
Óleos de banho também podem ser aliados ao reduzir o atrito da água e formar uma película discreta que colabora com a hidratação. Pessoas com pele muito reativa, alergias ou doenças como dermatite atópica devem sempre verificar com um profissional quais ingredientes e texturas são mais adequados, priorizando fórmulas hipoalergênicas e sem álcool.
- Sabonete suave: buscar versões hidratantes, com ativos como glicerina, ceramidas ou óleos vegetais, que ajudem a preservar a umidade natural da pele.
- Óleo de banho: aplicado ao final do banho, ajuda a reforçar a barreira de proteção, especialmente em ambientes com ar-condicionado ou clima seco.
- Hidratante corporal: mesmo não sendo usado durante o banho, é fundamental ser aplicado logo depois, de preferência com ativos como ureia em baixas concentrações, ácido hialurônico ou ceramidas.

Como secar e hidratar a pele depois do banho sem piorar o ressecamento
O momento de sair do chuveiro também faz parte dos cuidados no banho para pele seca. Em vez de esfregar a toalha com força, o ideal é pressionar levemente o tecido sobre o corpo, retirando o excesso de água sem agredir a superfície cutânea e sem provocar microfissuras.
Logo após a secagem suave, é importante aplicar o hidratante com a pele ainda ligeiramente úmida, o que facilita a absorção. Ingredientes como ureia em baixas concentrações, ácido hialurônico, ceramidas, óleos e manteigas vegetais ajudam na retenção de água, especialmente em áreas como pernas, braços, cotovelos e pés.
- Secar a pele com toques suaves, sem esfregar;
- Aplicar o hidratante em até alguns minutos após o banho;
- Dar atenção especial a regiões mais ressecadas e ásperas;
- Usar hidratantes diariamente, mesmo em dias quentes ou úmidos.
Para você que quer aprofundar no tema, separamos um vídeo do canal da Dra. Marina Hayashida, onde ela fala sobre cuidados no dia a dia para manter a pele saudável:
Quais ajustes diários ajudam a manter a pele seca mais confortável
Os cuidados no banho para pele seca envolvem uma rotina contínua, não apenas mudanças ocasionais. Ajustar a temperatura da água, reduzir o tempo no chuveiro, escolher sabonetes suaves e incorporar óleos e hidratantes adequados traz resultados progressivos, com menos rachaduras e descamação.
Se, mesmo com essas medidas, a pele permanecer muito ressecada, com coceira persistente, fissuras ou sinais de inflamação, é essencial buscar avaliação com um profissional de saúde. Assim, é possível diferenciar o ressecamento comum de condições como dermatite atópica, psoríase ou alergias, que exigem tratamento específico e acompanhamento.




