O clima no Sudeste em 2025 tem chamado atenção pela frequência de ondas de calor e pela elevação das temperaturas médias. Em grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória, a combinação de urbanização intensa, concreto e pouca arborização potencializa o desconforto térmico, afetando a saúde, o consumo de energia, o transporte e a rotina das famílias.
Como o calor extremo no Sudeste em 2025 afeta a saúde da população

O calor extremo no Sudeste em 2025 está associado ao aumento de atendimentos por desidratação, exaustão pelo calor e agravamento de doenças cardiovasculares e respiratórias. Organismos mais vulneráveis, como o de crianças pequenas, idosos e pessoas com doenças crônicas, têm mais dificuldade para regular a temperatura corporal.
Entre os principais efeitos observados na saúde, destacam-se problemas que exigem atenção imediata e medidas de prevenção simples no dia a dia, como hidratação, roupas leves e ambientes ventilados:
- Maior incidência de desidratação e queda de pressão arterial;
- Agravamento de quadros de insuficiência cardíaca e problemas renais;
- Aumento de crises em pessoas com doenças respiratórias, devido ao ar mais seco e à poluição;
- Risco elevado de intermação (aumento extremo da temperatura corporal);
- Sintomas como tontura, dor de cabeça, cansaço excessivo e alterações na urina.
Quais são os principais desafios entre energia elétrica e calor extremo
O aumento do uso de ventiladores, climatizadores e ar-condicionado é uma resposta direta ao calor intenso no Sudeste em 2025. Esse comportamento gera picos de demanda na rede elétrica, principalmente no fim da tarde e início da noite, elevando o risco de quedas de energia e sobrecarga em sistemas antigos.
Alguns hábitos domésticos ajudam a reduzir a pressão sobre a rede e a manter a temperatura interna mais confortável, sem depender apenas do ar-condicionado:
- Manter janelas fechadas nas horas mais quentes e abrir quando o ar externo estiver mais fresco;
- Utilizar cortinas, persianas e películas refletivas em janelas muito expostas ao sol;
- Priorizar o uso de ventiladores e ajustar o ar-condicionado para temperaturas moderadas;
- Desligar aparelhos em stand-by e lâmpadas desnecessárias;
- Planejar o uso de eletrodomésticos mais intensivos fora dos horários de pico.
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Como o calor intenso interfere no transporte urbano e nas viagens
O setor de transporte sente os efeitos do clima mais quente com maior desconforto em ônibus, trens e metrôs, especialmente nos veículos sem climatização adequada. Em horários de pico, lotação elevada e altas temperaturas aumentam o risco de mal-estar e desmaios entre os passageiros.
Além do impacto direto sobre as pessoas, o calor altera as condições físicas da infraestrutura e dos veículos, exigindo mais manutenção preventiva:
- Pavimentos asfálticos mais sujeitos a dilatação e deformações;
- Trilhos ferroviários com necessidade de monitoramento constante;
- Veículos com maior risco de superaquecimento de motores e desgaste de pneus.
Quais cuidados o calor extremo exige com idosos e crianças

Idosos e crianças pequenas são os grupos mais sensíveis ao calor extremo no Sudeste em 2025, pois sentem menos sede e regulam pior a temperatura corporal. O acompanhamento constante de familiares ou cuidadores torna-se essencial, principalmente em ambientes abafados e nos horários de sol mais forte.
Para reduzir riscos de desidratação e golpe de calor, recomenda-se atenção constante a sinais como sonolência excessiva, respiração acelerada, pele muito quente, boca seca e ausência de lágrimas ao chorar, buscando atendimento médico imediato diante desses sintomas.
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Como adaptar a rotina ao clima mais quente no Sudeste
Com a tendência de verões mais longos e ondas de calor intensas, adaptar a rotina tornou-se uma estratégia de proteção para empresas, escolas e famílias. Ajustes de horários, revisão da infraestrutura, aumento de áreas sombreadas e incentivo ao uso de roupas leves e hidratação frequente fazem parte das medidas adotadas.
A combinação de cuidados com a saúde, uso racional de energia, planejamento dos deslocamentos e atenção especial a grupos vulneráveis ajuda a reduzir riscos. Esse conjunto de ações contribui para lidar de forma mais segura com o novo padrão climático do Sudeste em 2025 e com os eventos extremos que tendem a se tornar mais frequentes.




