Considerada a “Princesa do Sul”, Pelotas é um polo cultural e econômico estratégico que equilibra tradição histórica com a vitalidade de uma cidade universitária. Segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município ultrapassa a marca de 325 mil habitantes, consolidando-se como a quarta cidade mais populosa do estado.
Localizada às margens do Canal São Gonçalo, a cidade atua como um ponto de conexão vital na região sul, ficando a cerca de 55 km da cidade portuária de Rio Grande e a aproximadamente 260 km da capital, Porto Alegre.
Como é a qualidade de vida na cidade?
Morar em Pelotas é optar por um ritmo de vida que mescla a tranquilidade do interior com serviços de metrópole. A cidade é um renomado polo educacional, sede de instituições importantes como a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o que atrai um público jovem e movimenta o setor de serviços e entretenimento.
O custo de vida costuma ser mais atrativo do que na capital gaúcha, especialmente no quesito moradia. Bairros planejados e a preservação do patrimônio arquitetônico do século XIX oferecem um charme visual único, transformando caminhadas cotidianas em passeios históricos.

O clima e a temperatura ao longo do ano
Situada a uma altitude baixa, de apenas 7 metros acima do nível do mar, a cidade possui umidade constante devido à proximidade com as águas. O verão, de dezembro a março, é quente e abafado, com médias que oscilam entre 22°C e 29°C, ideal para aproveitar as orlas.
Já o inverno gaúcho mostra sua força entre junho e agosto. As temperaturas médias caem para a casa dos 9°C a 15°C, exigindo casacos pesados e favorecendo a gastronomia de pratos quentes e vinhos. As estações de transição, outono e primavera, são as mais agradáveis, com clima ameno entre 15°C e 24°C.
Quais as principais atrações turísticas?
O turismo local vai muito além do centro histórico. A Praia do Laranjal, banhada pela Lagoa dos Patos, é o refúgio oficial dos moradores, oferecendo um calçadão extenso, esportes náuticos e um nascer do sol espetacular sobre a água doce.
Outro ponto fortíssimo é o turismo rural e histórico nas antigas propriedades produtoras de charque. Lugares como a Charqueada São João serviram de cenário para produções famosas e hoje abrem as portas para mostrar como a riqueza do ciclo do charque construiu a identidade da região.
Confira o que não pode faltar no seu roteiro:
- Mercado Central de Pelotas: O coração pulsante da cidade, ideal para comprar artesanato e provar petiscos locais.
- Museu Municipal Parque da Baronesa: Um mergulho na vida aristocrática do século XIX com jardins impecáveis.
- Catedral Metropolitana São Francisco de Paula: Ícone arquitetônico que abriga pinturas impressionantes do artista italiano Aldo Locatelli.
- Fenadoce: A principal celebração da tradição doceira brasileira, que movimenta a cidade anualmente entre maio e junho.
Quem busca ir além de Gramado e conhecer os encantos do sul, vai curtir esse vídeo especialmente selecionado do canal Por Onde INDO 🌏 Rony & Bruna, que conta com mais de 190 mil visualizações, onde o casal mostra detalhadamente as belezas de Pelotas, revelando uma orla surpreendente na Praia do Laranjal, o charme histórico da Casa da Baronesa e os bairros futuristas da cidade:
Por que Pelotas é a Capital Nacional do Doce?
A tradição doceira da cidade é reconhecida como Patrimônio Imaterial do Brasil. Essa fama nasceu da mistura cultural entre o açúcar, que chegava em abundância, e as técnicas de confeitaria refinadas trazidas pelas famílias portuguesas, alemãs e italianas.
Diferente de outros lugares, aqui o doce fino — como o bem-casado, o ninho e o camafeu — ganhou status de arte. As receitas são passadas de geração em geração, mantendo um padrão de qualidade rigoroso que atrai turistas focados exclusivamente na gastronomia.

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Segredos e curiosidades locais
Um fato curioso é a forte influência europeia na arquitetura, que faz com que o centro da cidade lembre partes de Portugal. Os casarões coloniais ao redor da Praça Coronel Pedro Osório são tombados e contam a história da época em que a cidade era tão rica quanto a capital do império.
Outro segredo é a rota das águas. Além do Laranjal, a região possui recantos naturais no interior, conhecidos como colônias, onde a cultura pomerana se mantém viva, oferecendo cafés coloniais fartos longe do agito urbano.
Seja para estudar, investir ou apenas passear, a Princesa do Sul recebe seus visitantes de braços abertos e mesa farta. Considere colocar essa joia gaúcha nos seus planos de vida ou de viagem.




