Chegar aos 60 anos com saúde é possível, mas muitos percebem que a famosa regra “viver bem” começa no prato. O cardiologista Dr. Roberto Iano alerta que alguns alimentos comuns aceleram o envelhecimento e aumentam riscos cardíacos, reforçando a importância de escolhas certas nessa fase da vida.
Por que certos alimentos aceleram tanto o envelhecimento após os 60?
Segundo o especialista, o corpo passa a trabalhar de forma mais lenta com o passar dos anos, e isso afeta diretamente a pressão, o colesterol, a memória e a força muscular. Por esse motivo, alimentos inflamatórios podem causar um impacto muito maior em quem já passou dos 60.
O médico explica que células, órgãos e tecidos se tornam mais sensíveis, aumentando riscos de hipertensão, diabetes, osteoporose e declínio cognitivo. Por isso, evitar gatilhos alimentares ajuda a prolongar o bem-estar físico e mental nessa etapa da vida.
O especialista publicou um vídeo em sua rede social “Dr. Roberto Iano“, que já conta com mais de 150 mil visualizações, um vídeo explicativo sobre os cuidados que idosos necessitam ter na hora de fazer refeições:
Quais alimentos devem ser evitados após os 60 anos segundo a cardiologia?
Dr. Roberto Iano lista cinco alimentos que parecem inofensivos, mas aceleram o envelhecimento e prejudicam o coração. Eles causam inflamação, aumentam a pressão arterial e favorecem doenças sérias. Entre os principais vilões estão os que você vê a seguir.
- Embutidos: ricos em sal, gordura saturada e conservantes que aumentam risco de infarto.
- Refrigerantes e sucos artificiais: elevam a glicemia e prejudicam ossos e fígado.
- Frituras: inflamam os vasos, aumentam colesterol e favorecem aterosclerose.
- Doces industrializados: geram picos de glicose e aumentam risco de demência.
- Sal em excesso: eleva a pressão e sobrecarrega rins enfraquecidos pela idade.
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Como esses alimentos afetam o coração, os ossos e a memória?
O cardiologista explica que embutidos, frituras e excesso de sal elevam a pressão e inflamam os vasos sanguíneos, aumentando o risco de derrames e infartos. Já bebidas açucaradas e doces industrializados favorecem diabetes e comprometem a saúde cerebral.
Refrigerantes ainda contribuem para a perda de cálcio, fragilizando os ossos. E alimentos ultraprocessados prejudicam as bactérias benéficas do intestino, afetando imunidade e humor — fatores cruciais para envelhecer com vitalidade.

O que fazer na prática para evitar esses alimentos e envelhecer melhor?
O especialista recomenda substituir escolhas ruins por opções naturais e entender que pequenas trocas já reduzem inflamação, melhoram energia e aumentam a longevidade. Entre as práticas mais eficientes para quem busca uma rotina saudável estão as que você vê a seguir.
- Trocar embutidos por queijo branco, ovos, frango desfiado ou atum natural.
- Preferir água, água com limão ou sucos feitos na hora.
- Usar air fryer para reduzir óleo e evitar frituras convencionais.
O cardiologista reforça: envelhecer bem não depende apenas de remédios, mas de escolhas consistentes ao longo do tempo. Ajustar a alimentação hoje é uma forma humana e real de garantir mais vitalidade amanhã.




