Nos últimos anos, a tecnologia tem desempenhado papel essencial na modernização de processos em diversos setores, incluindo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No entanto, o avanço tecnológico também favoreceu o surgimento de práticas maliciosas, como golpes relacionados à prova de vida de beneficiários, onde criminosos se passam por representantes do INSS para enganar segurados.
Como é feita a prova de vida do INSS?

A prova de vida é um procedimento utilizado para confirmar que o beneficiário permanece vivo, permitindo a continuidade do pagamento dos benefícios. O INSS simplificou esta etapa por meio de um sistema automático, que utiliza cruzamento de dados digitais e dispensa a necessidade do comparecimento físico à agência.
Agora, esse processo ocorre de forma eletrônica, tornando a rotina dos segurados mais ágil e prática. Essa medida visa desburocratizar o atendimento e garantir que os cidadãos tenham acesso facilitado aos seus direitos sociais.
Além disso, pessoas com maior dificuldade de locomoção, acima de 80 anos ou com problemas de saúde podem solicitar a prova de vida domiciliar, garantindo ainda mais segurança e acessibilidade.
Que dados o INSS usa e como protege?
O INSS faz uso de um amplo banco de dados para comprovar a vida dos seus segurados, cruzando informações de diversos órgãos governamentais. Dessa forma, o sistema automatizado diminui erros e fraudes, permitindo que o pagamento dos benefícios seja mantido para quem de fato tem direito.
Para proteger a integridade do processo, o uso de fontes confiáveis e a atualização constante dos dados são fundamentais na segurança dos beneficiários e na detecção de possíveis irregularidades.
Além do cruzamento de dados, o INSS também investe em sistemas criptografados e em parcerias com órgãos de segurança pública para identificar e conter tentativas de fraude.
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Quais golpes do INSS são mais comuns?
Criminosos exploram a falta de informação de muitos aposentados e pensionistas, utilizando o nome do INSS, Dataprev ou benefícios como a Pensão por Morte para aplicar fraudes. Contatos por telefone, mensagens de texto ou aplicativos como o WhatsApp são as principais formas de abordagem.
Frequentemente, os golpistas pedem dados pessoais, informações bancárias, códigos de verificação ou até mesmo valores em dinheiro, alegando serem necessários para regularização de benefícios.
Outra forma comum é o envio de falsas notificações solicitando acesso ao aplicativo Meu INSS, induzindo a vítima ao compartilhamento de suas credenciais ou documentos por meio de links fraudulentos.
Como garantir proteção contra fraudes?

É fundamental estar atento para evitar cair em golpes. O INSS jamais solicitará informações sensíveis por telefone, mensagens ou aplicativos. Quando confrontado com qualquer contato suspeito, o recomendado é buscar esclarecimento junto aos canais oficiais do órgão.
Para facilitar sua proteção, listamos algumas recomendações básicas que todo beneficiário deve seguir:
- Desconfie de ligações ou mensagens que peçam dados pessoais ou bancários.
- Evite clicar em links desconhecidos enviados por mensagens ou emails.
- Utilize sempre os canais oficiais do INSS para esclarecer dúvidas.
- Informe-se sobre o funcionamento da prova de vida para não cair em armadilhas.
- Mantenha aplicativos do INSS atualizados e ative as notificações de segurança.
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Por que a prevenção de fraudes é vital?
O aumento de golpes costuma ocorrer em épocas de maior movimentação financeira, como o pagamento do décimo terceiro. Manter-se informado protege não apenas o benefício, mas também os dados pessoais e a tranquilidade do segurado.
Adotar atitudes preventivas e buscar esclarecimento constante são as melhores formas de garantir seus direitos e evitar prejuízos decorrentes de crimes virtuais. A informação, portanto, é sua principal aliada na segurança contra fraudes.
Busque sempre informações nos meios oficiais e oriente familiares e amigos idosos para os cuidados necessários com seus dados pessoais.




