A espirradeira, também chamada de oleandro, é uma planta urbana conhecida por suas flores vistosas e capacidade de se adaptar a diferentes climas, principalmente em regiões do Mediterrâneo e oeste da China. Apesar da beleza e resistência, ela apresenta alta toxicidade que representa um risco significativo para humanos e animais, mesmo estando presente em jardins e espaços públicos do Brasil.
Quais são os principais riscos associados à espirradeira
A toxicidade da espirradeira está relacionada à presença de substâncias como a oleandrina e a estrofantina, capazes de afetar o funcionamento do coração e provocar diferentes sintomas graves. O contato com qualquer parte da planta, até mesmo por meio da fumaça de sua queima, pode resultar em complicações de saúde importantes.
Pesquisas da USP e dados toxicológicos do CIATox/SC confirmam que a toxicidade da espirradeira está presente em todas as suas partes: seiva, folhas, flores, raízes e até na fumaça liberada durante sua queima. Isso reforça ainda mais a necessidade de atenção e cuidado ao lidar com a planta, pois até mesmo a exposição indireta pode ser perigosa para a saúde de pessoas e animais próximos.
Seus riscos incluem a possibilidade de intoxicação séria em crianças, adultos ou animais, por ingestão ou manuseio indevido. Os sintomas de envenenamento podem ser diversos e perigosos, exigindo atenção rápida.
Por que encontrar a espirradeira é comum em diferentes regiões do Brasil
A espirradeira possui ampla distribuição geográfica e pode ser vista com facilidade em várias regiões. Ela aparece em espaços como praças, jardins residenciais e áreas escolares, tornando-se um risco frequente para a população pela facilidade de acesso.

Veja alguns exemplos de onde encontrar a planta:
- Alagoas e Bahia, no Nordeste
- Goiás e Distrito Federal, no Centro-Oeste
- São Paulo e Rio de Janeiro, no Sudeste
- Paraná e Santa Catarina, no Sul
Como lidar com a toxicidade da espirradeira em áreas urbanas de forma segura
Devido aos riscos de intoxicação, especialistas recomendam evitar o cultivo da planta em ambientes urbanos, principalmente em locais com circulação de crianças e animais. Campanhas educativas e alertas das prefeituras têm sido implementados para instruir a população sobre os cuidados necessários.
Iniciativas municipais, como as promovidas pela Prefeitura de Araranguá, visam substituir a espirradeira por opções ornamentais mais seguras, reduzindo os riscos e promovendo a saúde pública.
Quais são as melhores alternativas seguras para substituir a espirradeira
Manter o paisagismo bonito e seguro é possível com escolhas adequadas de plantas ornamentais. Existem espécies que não oferecem riscos de intoxicação e são facilmente encontradas para substituir a espirradeira em jardins e áreas públicas.
Entre as alternativas recomendadas, destacam-se:
- Azaleias
- Hibiscos
- Jabuticabeiras
Promover a substituição da espirradeira e investir em educação sobre seus riscos é fundamental para preservar a saúde coletiva e o bem-estar animal. Assim, garante-se que o paisagismo urbano permaneça bonito e seguro, sem colocar em risco as pessoas ou a fauna local.




