No início de 2026, novas regras legais entrarão em vigor no Brasil, impactando de forma significativa o trânsito e a circulação de ciclomotores, com foco na segurança e na responsabilização dos condutores deste tipo de veículo. A adaptação das normas reflete o crescimento dos ciclomotores nos centros urbanos e a necessidade de alinhar políticas públicas à tecnologia e às exigências de segurança.
Novas exigências para regularizar ciclomotores são anunciadas
As mudanças legais estabelecem que ciclomotores devem ser registrados e emplacados da mesma maneira que as motocicletas. O objetivo é garantir um maior controle e facilitar a identificação destes veículos nas vias.
A partir de janeiro de 2026, todos os ciclomotores passam a ser obrigatoriamente registrados no Renavam e a ter licenciamento anual, aproximando-se das exigências das motocicletas convencionais.

O que muda na documentação, emplacamento e condução dos ciclomotores
Ciclomotores de duas ou três rodas, a combustão ou elétricos, enquadrados na definição legal da categoria, precisarão passar pelo licenciamento e receber placa de identificação. O registro abrange modelos com motorização limitada, mas exige responsabilidade de condução semelhante à das motos maiores.
Abaixo estão os principais requisitos para documentação de ciclomotores, segundo as novas normas:
- Registro obrigatório no Renavam
- Licenciamento anual
- Placa obrigatória fixada no veículo
- Regularização de ciclomotores a combustão e elétricos
Quem não regularizar o ciclomotor estará sujeito a penalidades mais duras
Condutores que não respeitarem o novo regulamento enfrentarão infração gravíssima, podendo receber multa elevada e perder pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O veículo também pode ser retido ou removido.
A severidade das sanções é uma tentativa de coibir o uso irregular e promover um trânsito mais seguro, especialmente diante do aumento de veículos elétricos e de baixa cilindrada nas ruas.

Documentação exigida para condução legal de ciclomotores é detalhada
Os condutores devem possuir CNH categoria A ou Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC). A obrigatoriedade vale também para ciclomotores elétricos, exigindo dos motoristas a mesma formação e cumprimento das normas de direção defensiva.
O uso de capacete é obrigatório, e a ausência de documentação ou formação adequada resultará em penalidades rigorosas, reforçando a importância da capacitação do condutor.
Como as novas regras influenciam o trânsito urbano nas cidades brasileiras
O intuito das mudanças é organizar o fluxo em áreas urbanas e preservar a segurança dos diferentes usuários das vias, especialmente pedestres e ciclistas.
Os ciclomotores ficam proibidos de circular em calçadas, ciclovias, ciclofaixas e vias expressas, bem como em locais com limite de velocidade superior a 40 km/h, reduzindo assim o risco de acidentes e conflitos no tráfego.
A regulamentação é urgente para o aumento dos ciclomotores no país
O aumento do uso de ciclomotores, principalmente modelos elétricos, tornou mais urgente a adoção de regras claras e rígidas, integrando este transporte à mobilidade urbana de forma segura e responsável.
Essas mudanças permitem preparar cidades e motoristas para um futuro com circulação ordenada, prevenindo problemas e promovendo um trânsito sustentável e mais humano.




