A pneumonia é uma inflamação pulmonar grave que segue entre as principais causas de mortalidade respiratória. Reconhecer sinais iniciais e adotar medidas preventivas pode reduzir complicações, despertando alerta para sintomas que muitas vezes passam despercebidos.
Por que a pneumonia continua tão perigosa hoje?
A doença provoca inflamação nos pulmões e ainda causa impacto expressivo na saúde pública. Segundo a Sociedade Portuguesa de Pneumologia, ela está associada a longos internamentos, custos elevados e risco acentuado de mortalidade, especialmente em grupos vulneráveis.
A especialista Pilar Azevedo alerta que a taxa de mortes permanece elevada devido à gravidade das complicações respiratórias. Idosos, crianças e pessoas com imunidade fragilizada enfrentam maior risco, tornando fundamental a avaliação médica logo nos primeiros sinais suspeitos.

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Quais sintomas iniciais indicam uma possível pneumonia?
Os primeiros sinais podem se confundir com gripe, mas alguns indícios chamam atenção e exigem avaliação profissional. Para facilitar a identificação e orientar o momento de procurar ajuda, veja abaixo os principais sintomas destacados pela SPP:
- Febre alta persistente e calafrios recorrentes.
- Tosse produtiva com expetoração amarelada ou esverdeada.
- Dificuldade respiratória acompanhada de dor no peito.
Quem tem maior risco de desenvolver complicações graves?
A European Lung Foundation explica que qualquer pessoa pode contrair infeções pulmonares, até mesmo indivíduos saudáveis. No entanto, a probabilidade aumenta em quem possui defesas naturais reduzidas, facilitando a ação de germes invasores.
Crianças pequenas e adultos mais velhos enfrentam maior vulnerabilidade pelas defesas pulmonares fragilizadas. Por isso, a pneumonia tende a ser mais comum no início e no fim da vida, reforçando a importância do diagnóstico clínico e da intervenção precoce.

Quais cuidados ajudam a reduzir o risco da doença?
Medidas simples podem diminuir significativamente o impacto epidemiológico da doença no país, reforçando a prevenção como a estratégia mais eficaz. Para orientar hábitos seguros e acessíveis, seguem ações comprovadas que fortalecem a proteção:
- Vacinação antipneumocócica e contra gripe anual.
- Higiene das mãos e etiqueta respiratória no dia a dia.
- Evitar tabagismo e excesso de álcool para fortalecer a imunidade.



