A queda capilar preocupa milhões de pessoas e vem sendo estudada por especialistas que identificam padrões, causas e soluções eficazes. Dermatologistas ressaltam que entender o tipo correto é essencial para escolher o tratamento adequado e evitar danos permanentes ao couro cabeludo.
Quais são os tipos de queda de cabelo que mais preocupam especialistas?
Dermatologistas entrevistados pelo The Washington Post explicam que existem três padrões principais de alopecia, cada um associado a gatilhos específicos. Entre genética, estresse e hábitos de penteado, as manifestações variam e exigem diagnóstico profissional para direcionar o tratamento correto.
A alopecia androgenética lidera os casos e foi destacada pela dermatologista Paradi Mirmirani, que descreveu o afinamento progressivo dos fios como resultado direto da herança genética. Segundo ela, “os genes determinam em grande parte o que acontece com o cabelo”, reforçando a origem hereditária do quadro.

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Quais características diferenciam os três padrões de queda de cabelo?
Cada tipo de queda apresenta sinais distintos, que vão desde perda difusa até formação de falhas localizadas. Para facilitar o entendimento das diferenças, abaixo estão os padrões mais reconhecidos pelo corpo clínico e citados por especialistas como Mirmirani, Myriam Lucia Vega Gonzalez e Carolyn Goh.
- Alopecia androgenética: afinamento contínuo em homens e mulheres, de origem genética.
- Eflúvio telógeno: queda intensa após estresse, doenças, cirurgias ou pós-parto.
- Alopecia areata ou de tração: falhas por autoimunidade ou penteados que tensionam os fios.
Quais tratamentos têm mais comprovação científica segundo dermatologistas?
A escolha do tratamento depende do padrão de queda capilar, além de idade, sexo e condições médicas. Especialistas concordam que o minoxidil, tópico ou oral, é uma das terapias mais estudadas. Mirmirani compara sua ação à de um fertilizante, pois “promove o crescimento em todas as áreas”.
A finasterida oral também é considerada eficaz para homens, segundo Shari Lipner, apesar dos possíveis efeitos colaterais. Para mulheres jovens, a dermatologista Carolyn Goh destaca a espironolactona como opção. Terapias complementares — como plasma rico em plaquetas e luz vermelha — são usadas para potencializar resultados.

Quais cuidados extras ajudam a prevenir diferentes tipos de queda?
Além dos tratamentos clínicos, dermatologistas ressaltam a importância de hábitos saudáveis, já que fatores como dieta e rotina impactam diretamente a saúde capilar. Abaixo estão práticas simples que podem complementar o tratamento e reduzir agravamentos, segundo estudos e especialistas citados.
- Evitar penteados apertados para reduzir alopecia por tração.
- Manter alimentação equilibrada para evitar deficiências nutricionais.
- Buscar avaliação precoce ao notar queda acima do normal.
A avaliação dermatológica é considerada essencial, como reforça Lipner, pois “é difícil determinar o tipo de queda sem a avaliação de um especialista”. Assim, identificar o padrão corretamente permite intervenções precisas e reduz as chances de danos permanentes ao couro cabeludo.




