Meu nome é Mariana, tenho 27 anos e sempre sonhei em ter aqueles cachos volumosos e definidos que vejo nas capas de revistas. Meu cabelo é naturalmente liso, mas queria experimentar algo diferente para um evento importante que aconteceria em poucas semanas. Fui pesquisar sobre o permanente capilar e me encantei com as possibilidades. Depois de muita pesquisa, marquei um horário em um salão renomado, confiando que tudo sairia conforme o planejado.
Como o procedimento foi realizado e quais produtos foram utilizados?
No dia marcado, conversei bastante com a profissional do salão. Ela avaliou a saúde dos meus fios e explicou o passo a passo antes de começarmos:
- Primeiro, ela lavou meus cabelos com um shampoo antirresíduos para remover quaisquer impurezas.
- Depois, aplicou uma solução chamada tioglicolato de amônio, produto responsável por quebrar as ligações de dissulfeto dos fios.
- Os cabelos foram enrolados em pequenos bigoudis e, em seguida, ela aplicou o fixador para manter a nova forma.
- Após o tempo de ação dos produtos, enxaguou e aplicou um neutralizante para estabilizar a estrutura dos cachos.
Durante o processo, senti um leve ardor e um cheiro químico forte, mas, no geral, foi suportável. Ao final, meus cabelos ostentavam cachos definidos e um volume incrível — visual que tanto desejava!
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Quais foram as dificuldades e riscos que enfrentei?
Nos primeiros dias, fiquei realmente satisfeita com o resultado. No entanto, depois de algumas lavagens, comecei a perceber os primeiros sinais de frizz, ressecamento e até uma certa fragilidade ao tocar os fios. Cometi o erro de não seguir à risca os conselhos que recebi no salão. Veja onde errei:
- Usei shampoo comum, sem preocupação com formulações para cabelos quimicamente tratados.
- Penteei os cabelos ainda molhados e com escova de cerdas finas, o que só aumentou o frizz e a quebra dos fios.
- Esqueci de aplicar protetor térmico antes de usar o secador. A exposição ao calor agravou o ressecamento.
- Não mantive uma rotina consistente de hidratação profunda.
A falta de cuidados adequados prejudicou consideravelmente o aspecto dos meus cachos e, com o tempo, eles foram perdendo a definição e a maciez.
O que aprendi sobre a prevenção do frizz e os cuidados indispensáveis?
Depois de conversar novamente com a cabeleireira e pesquisar muito, aprendi algumas boas práticas que ajudaram a recuperar parte da saúde dos meus fios:
- Adotar máscaras de hidratação profunda e nutrição ricas em óleos como argan e coco.
- Usar leave-in e finalizadores específicos para cabelos cacheados.
- Evitar fontes de calor em excesso e sempre usar protetor térmico.
- Dormir com fronha de cetim para minimizar o atrito e o frizz.
- Pente de dentes largos para desembaraçar sem agredir a estrutura dos cachos.
Esses cuidados fizeram toda a diferença para devolver brilho e flexibilidade ao meu cabelo, além de controlar boa parte do frizz indesejado.
É possível reverter um permanente que não deu certo?
Quando tentei reverter os efeitos do permanente, descobri que não há como voltar totalmente à estrutura original do fio. Minha estratégia foi consultar um especialista para avaliar os danos e pensar em alternativas:
- Realizei diversos tratamentos de reconstrução à base de queratina para fortalecer os fios.
- Fiz cortes estratégicos para eliminar as partes mais danificadas e dar novo formato ao cabelo.
- Parei de usar chapinha e alisadores, focando apenas nos tratamentos de recuperação.
Confira o vídeo da Juliana Louise ensinando como acabar com o frizz:
Com o tempo, fui conquistando fios mais saudáveis e um visual que, mesmo diferente do planejado, aprendi a valorizar. Agora, recomendo sempre:
- Consulte um profissional experiente antes de qualquer procedimento químico.
- Mantenha uma rotina rígida de cuidados pós-permanente para evitar frizz e quebra.
- Nunca ignore a saúde inicial dos fios antes de realizar alterações químicas.
Minha experiência me mostrou que informação, preparo e cuidado são essenciais para transformar o permanente capilar em algo positivo e evitar decepções no espelho!