A União Europeia anunciou medidas para aprimorar a segurança no trânsito, exigindo a ativação automática das luzes traseiras nos automóveis, buscando reduzir acidentes e modernizar as normas para veículos em todo o bloco.
Por que a ativação automática das luzes traseiras vai melhorar o trânsito
A partir de 2027, todos os carros novos vendidos na União Europeia deverão ter luzes traseiras que acendem automaticamente junto com as diurnas dianteiras. Antes dessa medida, condutores dependiam apenas das luzes diurnas na frente, ocasionando os chamados “carros fantasmas” — visíveis de frente, mas quase invisíveis por trás.
A ativação automática soluciona o problema de luzes traseiras indetectáveis por trás em condições adversas. Ao eliminar a falha de acionamento manual em situações como entardecer, chuva ou túneis, espera-se uma sensível redução no risco de acidentes.
Quais são os principais benefícios das luzes traseiras automáticas
Com a atualização das exigências, a União Europeia pretende nivelar padrões de segurança e eliminar situações perigosas nas vias. A medida tem respaldo em estudos de segurança viária e poderá salvar muitas vidas no continente.
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Veja a seguir alguns benefícios esperados com a implementação da norma, que visam tornar o tráfego mais seguro:
- Redução dos casos de “carros fantasmas” durante o deslocamento.
- Aumento geral da visibilidade dos veículos em condições climáticas adversas.
- Padronização das exigências de segurança para todos os veículos novos.
Quando as novas regras entram em vigor para os fabricantes
Já em 22 de setembro, todos os novos modelos autorizados na União Europeia precisarão sair de fábrica obedecendo à nova exigência. A obrigatoriedade para todos os veículos vendidos será plena em 2027.
Esse cronograma estabelece uma transição gradual para que montadoras adaptem seus sistemas de iluminação de acordo com a legislação.
Como as mudanças impactam a indústria automotiva e a sociedade europeia
A revisão das normas demonstra o compromisso da União Europeia com a valorização da segurança. Isso também impulsiona a indústria a investir em novas tecnologias e a atualizar seus processos produtivos.
Essas mudanças tendem a estimular avanços tecnológicos em dispositivos eletrônicos automotivos e motivam outras regiões a adotar medidas semelhantes no futuro.
Como funciona a legislação de luzes automotivas no Brasil
No Brasil, as regras de luzes para automóveis são definidas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e por resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN). Há obrigatoriedade do uso de farol baixo em algumas situações, além da presença de Luzes de Condução Diurna (DRL) nos veículos mais novos.
Confira as principais exigências atualmente em vigor, que têm como foco aumentar a segurança e a visibilidade veicular nas vias:
- Rodovias de pista simples fora do perímetro urbano: farol baixo obrigatório, exceto para veículos com DRL.
- Rodovias de pista dupla: carros sem DRL mantêm o farol baixo durante o dia.
- Áreas urbanas: farol baixo não obrigatório de dia, salvo em condições específicas como chuva ou neblina.
- Período noturno: farol baixo é sempre obrigatório em qualquer via.
O que muda nas regras de luzes automotivas brasileiras em 2025
Para o ano de 2025, o Brasil terá atualizações que reforçam normas já existentes e discutem novas tecnologias. Entre elas, destacam-se obrigações e possíveis flexibilizações relativas ao uso de LEDs e DRLs em veículos.
Confira, a seguir, um resumo das principais mudanças e discussões previstas para o próximo ano:
- Lei do Farol: reforça a obrigação do farol baixo em rodovias de pista simples e amplia a fiscalização.
- Discussão sobre LED: projeto de lei em trâmite pode autorizar o uso de LEDs em modelos antigos, desde que certificado e inspecionado adequadamente.
- DRL obrigatório: todos os novos modelos devem possuir Luzes de Condução Diurna ao sair de fábrica.
Vale notar que, ao contrário da regra recente na União Europeia, o Brasil ainda não exige a ativação automática das luzes traseiras. A legislação determina o acionamento manual das lanternas traseiras em baixa luminosidade, sendo o motorista responsável pela iluminação correta.
Apesar disso, alguns veículos mais modernos já contam com sistemas automáticos para acendimento dos faróis e lanternas em baixa luz. No entanto, essa não é uma exigência nacional, tornando a segurança também dependente da conscientização dos condutores e possíveis avanços legislativos futuros.