Meu nome é Marina, tenho 28 anos e sempre fui apaixonada por mudanças no visual. Recentemente, após conquistar uma vaga de emprego dos sonhos, senti que era a oportunidade perfeita para renovar a autoestima e descobrir uma nova versão de mim. Vi inspirações incríveis no Instagram e não resisti à vontade de alisar e clarear os cabelos de uma só vez.
Como foi minha experiência com química e quais produtos utilizei?
Decidi começar com uma escova progressiva seguida de luzes. O resultado imediato me deixou encantada — parecia realmente outra pessoa, mais confiante e pronta para os desafios do novo trabalho. No entanto, poucas semanas depois, percebi que algo estava errado. Compartilho abaixo exatamente o que foi usado:
- Escova progressiva: Produto à base de formol e aditivos químicos potentes.
- Descolorante em pó + oxidante de 40 volumes: Utilizado para fazer as luzes em todo o comprimento dos fios.

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Como reconhecer sinais de dano químico? Quais sintomas apareceram?
No início, foi difícil aceitar que a mudança tão desejada trouxe consequências inesperadas. Durante os cuidados diários, identifiquei rapidamente alguns sintomas, especialmente após lavar e pentear os cabelos. Esses sintomas são conhecidos como “efeito chiclete”. Veja os sinais:
- Fios extremamente elásticos e que não voltam ao formato original quando esticados
- Cabelos quebrando com facilidade ao mínimo toque
- Textura opaca, ressecada e enrijecida, dificultando o desembaraço
O que não se deve fazer quando os fios estão danificados?
Desesperada, fui atrás de orientações e aprendi que algumas atitudes poderiam agravar ainda mais a situação. Se você identificar que seu cabelo está frágil após procedimentos químicos, não faça o seguinte:
- Não aplique novas químicas: Espere a recuperação antes de qualquer novo processo químico
- Evite o calor: Suspenda o uso de chapinha, secador ou babyliss em alta temperatura
- Suspender colorações/descolorações: Só volte a pintar ou descolorir quando o fio estiver saudável
- Procure um profissional: Sempre faça teste de mecha e peça recomendações especializadas
Como recuperei meus fios após o “efeito chiclete”?
Depois do diagnóstico, fui resiliente e iniciei um cronograma capilar disciplinado, intercalando tratamentos para devolver força e vida ao cabelo. Com apoio profissional, segui uma rotina intensa que incluiu:
- Hidratação intensiva: Utilização de máscaras com babosa, glicerina e óleos naturais
- Reconstrução: Produtos com queratina hidrolisada para devolver massa capilar
- Suspensão total de calor: Nada de secador ou chapinha por, pelo menos, dois meses
- Cronograma capilar: Alternância de tratamentos de hidratação, nutrição e reconstrução a cada semana
Confira um vídeo abaixo do canal Guilherme Ferreira Desafio Cabelão ensinando a como recuperar o cabelo:
Aos poucos, senti meus cabelos ganhando força e maleabilidade novamente! Perceber pequenas melhoras a cada lavagem foi motivador.
Que lições tirei e como mudar o visual sem causar danos?
Ter passado pelo “efeito chiclete” me mostrou que mudanças precisam ser feitas com conhecimento dos próprios limites e respeito à saúde capilar. Não existe beleza que valha a pena se trouxer prejuízos permanentes! Hoje, valorizo alternativas que não agridem tanto os fios:
- Colorações sem amônia: Tinturas mais suaves que preservam a estrutura dos fios
- Alisamentos temporários: Produtos que saem facilmente nas lavagens e não alteram a fibra capilar
- Textura natural: Aceitar e realçar meu cabelo como ele é, com menos processos químicos e mais autoestima
A principal lição que aprendi foi: cuide dos seus cabelos com carinho e busque sempre orientação profissional, assim você pode se sentir linda sem abrir mão da saúde dos fios!




