A creatina virou queridinha das academias porque ajuda no ganho de força e performance, mas estudos mostram que ela também pode atuar em regiões do cérebro e promover proteção neural em grupos específicos, inclusive em idosos.
Qual o efeito real desse suplemento no corpo?
Pesquisadores citados na Revista da Sociedade Internacional de Nutrição Desportiva confirmam que a suplementação aumenta as concentrações intramuscular, melhorando o desempenho em exercícios de alta intensidade e acelerando a recuperação.
O composto já existe no nosso organismo, mas em pouca quantidade, e por isso sua suplementação tende a potencializar as reservas, o que explica a popularização nas academias e o interesse crescente de pessoas que buscam mais força no treino.

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Por que o horário e a refeição interferem no resultado?
O estudo destaca que ingerir o suplemento com carboidratos melhora a absorção muscular e reduz desconforto gastrointestinal, principalmente em quem treina cedo e costuma consumir a dose com estômago vazio, o que não é recomendado.
- Consumir creatina logo após uma refeição com carboidratos otimiza a absorção muscular.
- Evitar o suplemento em jejum reduz o risco de gases, náuseas e desconforto abdominal.
- O horário não precisa ser fixo, porque a consistência diária é o que realmente importa.
A creatina também pode alcançar o cérebro?
Mesmo com menos pesquisas, esse mesmo grupo de cientistas encontrou sinais de atuação neuroprotetora em cenários de concussão ou lesão medular, sugerindo que o nutriente tem potencial muito maior do que apenas força física.
Há indícios de suporte cognitivo em idosos, e pesquisadores avaliam possíveis efeitos positivos no combate a doenças como Parkinson, doença de Huntington e distrofias musculares, reforçando um papel preventivo a longo prazo.

Quais são os pontos práticos para quem deseja incluir?
Não existe horário perfeito e a consistência é o fator que mais pesa, mas especialistas reforçam que a ingestão junto a refeições tende a ser mais confortável e eficiente para quem está começando e quer diminuir riscos digestivos.
- A dose correta deve ser individualizada, mas protocolos comuns usam 3g a 5g ao dia.
- A forma em pó costuma ter melhor custo benefício e é facilmente misturada em líquidos.
- É normal levar semanas para sentir diferença perceptível no treino e na força.




