A detecção do câncer de próstata no início aumenta drasticamente a chance de controle da doença, segundo dados do Ministério da Saúde da Argentina. Especialistas também reforçam que exames periódicos melhoram a qualidade de vida e reduzem complicações.
Por que esse tumor é considerado tão silencioso?
No começo, o adenocarcinoma da próstata não dá sinais perceptíveis, o que faz muitos homens atrasarem o diagnóstico. Em estágios mais avançados, pode surgir dor óssea, sangue na urina ou dificuldade contínua para urinar.
A Sociedade Americana de Câncer cita que 1 em cada 8 homens terá diagnóstico ao longo da vida. Quanto mais cedo o tumor é identificado, maior o índice de sobrevida em longo prazo e menor a necessidade de tratamentos agressivos.

Leia mais: Anvisa toma decisão e proíbe 2 substâncias utilizadas em produtos para unhas que podem causar câncer
Quais hábitos do dia a dia aumentam o risco desse câncer?
Existem condições que elevam a probabilidade de uma mutação maligna crescer nessa glândula. Idade acima de 50 anos, herança genética, excesso de gordura corporal e pouca atividade física são alguns pontos amplamente documentados por especialistas.
- Dieta rica em gordura animal e ultraprocessados
- Sedentarismo crônico por muitos anos
- Histórico familiar direto de tumor na próstata
Como funciona o diagnóstico médico desse problema?
Urologistas podem solicitar o exame de PSA, que mede uma proteína no sangue produzida pela próstata. Se o valor estiver elevado, são feitos exames complementares para excluir inflamações benignas que também alteram o marcador.
Outro método é o toque retal, que avalia textura e volume da glândula. Quando há suspeita clara, é indicada biópsia, que é o único exame capaz de confirmar o tipo de tumor e orientar a conduta mais segura.

Quais são os tratamentos e o que eles podem oferecer ao paciente?
Estratégias mudam conforme o estágio do câncer e a condição clínica. Quando detectado cedo, a cirurgia e a radioterapia oferecem boa probabilidade de controle e redução das metástases antes que as células malignas se espalhem para outros órgãos.
- Terapia hormonal para bloquear testosterona
- Quimioterapia em estágio avançado
- Novas drogas como enzalutamida ampliam sobrevida sem metástase




