O novo imposto sobre aluguel tem causado dúvidas com a reforma tributária que envolve a criação do IBS e CBS. O imposto não atingirá todos os proprietários, apenas quem tem mais de três imóveis alugados e receita anual acima de 240 mil reais. Ainda há incertezas sobre o impacto para inquilinos e proprietários e sobre o cronograma de implementação.
- Critérios específicos para incidência do novo imposto
- Funcionamento de IBS e CBS na locação
- Impactos no mercado e no planejamento dos proprietários
Quem será afetado por esse imposto sobre aluguel?
Para quem tem dúvida, a incidência de IBS e CBS só ocorre se o proprietário tiver mais de três imóveis para locação e, ao mesmo tempo, obter receita anual superior a 240 mil reais. Não basta cumprir apenas um dos requisitos.
Essa regra é voltada a quem já organiza uma atividade econômica. Quem não chega a esse limite segue pagando o Imposto de Renda como pessoa física.

Como funciona a incidência de IBS e CBS nas locações?
No novo modelo, IBS e CBS substituem antigos tributos sobre consumo e serviços. Para contratos de locação, redutores podem ser aplicados na base de cálculo, deixando a alíquota efetiva menor.
A cobrança desses tributos é feita antes do Imposto de Renda, e o efeito combinado depende da renda e do tipo de contrato firmado.
Quais exemplos demonstram a aplicação prática do imposto?
Entender exemplos reais ajuda a verificar em quais situações haverá incidência ou não da tributação. Veja um exemplo em que ambos os requisitos são cumpridos e outro em que apenas um deles aparece.
- Proprietário com quatro imóveis e 250 mil reais anuais será tributado.
- Proprietário com dois imóveis e 300 mil reais não sofre incidência.
Quando o novo imposto será implementado e como será a transição?
A previsão é que o novo imposto comece a valer em 2027, com aplicação gradual das alíquotas. O impacto no início será limitado por taxas reduzidas neste período de transição.
Além disso, se a renda de aluguéis ultrapassar 288 mil reais durante o ano, o contribuinte poderá ser enquadrado como pagador desses tributos.

Como funciona o imposto para aluguel de temporada e plataformas digitais?
No caso dos contratos de temporada, a base de cálculo é reduzida em 40%. Isso resulta em alíquota efetiva mais alta que a locação tradicional, exigindo planejamento para evitar surpresas fiscais.
Essa sistemática também valoriza a regularização dos aluguéis feitos por plataformas digitais em cidades turísticas, equiparando com a hospedagem formal.
O que muda para inquilinos com o novo imposto sobre aluguel?
No curto prazo, a alíquota reduzida dificulta o repasse total do novo custo para os inquilinos. Mas, com o tempo, os contratos poderão ser ajustados conforme o crescimento das alíquotas.
Vale lembrar que o desenvolvimento do Cadastro Imobiliário Brasileiro pode motivar mudanças também no IPTU, com efeito direto no valor pago pelo inquilino.
Como o proprietário pode se adaptar às novas regras?
Uma revisão e organização do portfólio de imóveis é necessária para identificar se o proprietário se enquadra no novo imposto. Simulações de IBS e CBS e contratos padronizados ajudam a minimizar riscos fiscais.
No aluguel de temporada, uma gestão eficiente de calendário e preços também pode suavizar os efeitos da tributação.
Quais são as dúvidas mais comuns sobre o novo imposto?
Para facilitar o entendimento, reunimos abaixo respostas para perguntas frequentes sobre os impactos do novo imposto sobre aluguel:
- Quem tem até três imóveis permanece fora do novo imposto, desde que não cumpra ambos os critérios.
- A alíquota máxima será implantada de forma gradual, e não imediatamente.
- Aluguel de temporada geralmente paga uma alíquota efetiva maior.
Quais pontos proprietários e inquilinos devem considerar?
Para lidar com as novidades, o planejamento é fundamental para ambos os lados. Proprietários devem buscar gestão profissional e revisões contratuais, enquanto inquilinos devem estar atentos a eventuais reajustes e mudanças no valor do aluguel.
- O novo imposto sobre aluguel não incide para quem tem até três imóveis.
- Planejamento tributário ajuda a evitar surpresas com a mudança.
- Ajustes gradativos e boa gestão dos contratos serão essenciais para uma adaptação tranquila.




