Quando se trata de cuidados infantis, a Febre é uma das principais preocupações dos pais e cuidadores. Recentemente, a Sociedade Brasileira de Pediatria atualizou os parâmetros para definir a Febre em crianças, ajustando o limite para uma temperatura axilar de 37,5°C. Tal mudança espelha a nova compreensão científica de que mínimas variações de temperatura podem indicar alterações significativas no organismo infantil, exigindo atenção redobrada de quem cuida dos pequenos.
Frequentemente, a presença da Febre é uma resposta fisiológica do corpo a infecções. Apesar de comum, é também um fator que gera dúvidas consideráveis entre os responsáveis na hora de decidir se é necessário ou não buscar o pronto-socorro. Essa decisão é, muitas vezes, angustiante, já que envolve o bem-estar da criança e a possibilidade de atendimento por um profissional que não acompanha regularmente o desenvolvimento do paciente.

Quando procurar atendimento médico para a criança?
A escolha de levar ou não uma criança ao pronto-socorro deve ser feita com critério, especialmente considerando que tais ambientes são potencialmente ricos em vírus e bactérias, representando riscos adicionais, particularmente para recém-nascidos e bebês menores. O pediatra Dr. Wallace Gaspar explica que algumas situações específicas devem alertar os pais sobre a necessidade de buscar atendimento médico de emergência. Entre elas, está a persistência de Febre alta, o comportamento anormal da criança e sintomas como o vômito contínuo, mesmo diante de medicações para alívio de mal-estar.
Quais sinais devem preocupar os pais?
Os pais devem observar atentamente os sintomas que a criança apresenta. Sinais como a Febre que retorna intensamente após o efeito de antitérmicos, mudanças bruscas no comportamento e rejeição contínua aos alimentos ou medicações são indicativos claros de que algo pode não estar bem. Dr. Gaspar enfatiza que, em caso de não adesão ao tratamento prescrito, como recusa ou vômito de antibióticos, é essencial buscar auxílio médico imediato.
Como escolher o local adequado para atendimento?
Além dos sintomas físicos, a decisão de qual pronto-socorro levar a criança deve considerar a estrutura oferecida pelas instituições hospitalares. Optar por locais com atendimento pediátrico 24 horas e profissionais capacitados pode ser decisivo para uma experiência mais segura e menos estressante. Avaliar se o hospital dispõe de uma ala pediátrica isolada e conta com uma equipe multidisciplinar é recomendável para garantir cuidado especializado. Essas medidas proporcionam confiança aos cuidadores quanto à qualidade do atendimento e agilizam direcionamento em situações de urgência.
A informação e a orientação adequadas são aliadas dos pais na hora de identificar sintomas críticos e tomar decisões informadas sobre os cuidados de saúde infantil. Essa conscientização não apenas facilita a proteção da saúde das crianças, mas também contribui para que as situações de emergência sejam tratadas com maior tranquilidade e eficácia.
Entre em contato:
Dra. Anna Luísa Barbosa Fernandes
CRM-GO 33.271




