Pesquisas indicam que o bem-estar emocional tem impacto direto na saúde física, ajudando a prevenir doenças como câncer e problemas cardíacos. A felicidade coletiva, segundo estudo global, pode até diminuir a mortalidade.
- Estudo analisou dados de 123 países e revelou o “nível mínimo” de felicidade protetora
- Populações mais satisfeitas apresentam menor mortalidade por doenças crônicas
- Bem-estar emocional é visto como um novo recurso de saúde pública
Como a felicidade pode proteger o corpo contra doenças?
Um estudo publicado na Frontiers in Medicine mostrou que o bem-estar subjetivo está ligado à redução de até 0,43% na mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis. O levantamento envolveu 123 países e destacou a importância da felicidade populacional.
Segundo a pesquisadora Iulia Iuga, da Universidade de 1º de dezembro de 1918, na Romênia, os benefícios começam a surgir apenas quando o nível de satisfação ultrapassa 2,7 pontos na Escada da Vida. Abaixo disso, predomina a sensação de sobrevivência e vulnerabilidade.
O que acontece no organismo quando estamos felizes?
De acordo com a neuropsicóloga Lucía Crivelli, emoções positivas influenciam a liberação de neurotransmissores como dopamina, serotonina e endorfinas. Esses compostos reduzem o cortisol, o hormônio do estresse, e fortalecem o sistema cardiovascular.
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O bem-estar coletivo pode influenciar políticas de saúde?
O estudo revelou que países mais felizes também têm investimentos sólidos em saúde e redes de proteção social mais fortes. Isso cria ambientes estáveis, nos quais a satisfação com a vida se transforma em menor incidência de doenças crônicas.
A Harvard Health Publishing reforça que vínculos sociais e ambientes verdes fortalecem o equilíbrio emocional e prolongam a longevidade. A felicidade, portanto, é um indicador coletivo que reflete o bem-estar da sociedade como um todo.
Como aumentar o bem-estar emocional na rotina?
Pesquisadores sugerem que pequenas mudanças podem elevar o nível de felicidade e, consequentemente, reduzir riscos à saúde. O estudo incentiva ações públicas e individuais que priorizem o equilíbrio emocional e a prevenção de doenças.
- Priorizar ambientes naturais e tempo ao ar livre
- Fortalecer conexões sociais e laços familiares
- Praticar gratidão e manter hábitos saudáveis diários