A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomou medidas drásticas contra produtos de consumo, como o azeite extra virgem Ouro Negro e o sal do Himalaia Kinino. Entenda as razões que levaram a essa decisão e os impactos para os consumidores.
- Azeite Ouro Negro: Origem suspeita e irregularidades fiscais.
- Sal do Himalaia Kinino: Teor de iodo fora do padrão.
- Impactos: Comercialização e consumo proibidos.
Por que a Anvisa proibiu o azeite Ouro Negro?
O azeite extra virgem Ouro Negro foi proibido, pois sua origem é desconhecida. Além disso, o rótulo indica que ele é importado por uma empresa que está com o CNPJ suspenso, violando normas regulatórias.
A comercialização, distribuição e qualquer forma de divulgação do produto foram vetadas pela Anvisa, garantindo a segurança dos consumidores. Vale destacar que a atuação da Anvisa tem respaldo em normativas federais, colaborando com órgãos como o Ministério da Agricultura para fiscalizar a cadeia de alimentos em todo o Brasil.
Qual foi o problema encontrado no sal do Himalaia Kinino?
Foram identificados 13 lotes do sal do Himalaia Kinino com teor de iodo abaixo do exigido por lei. O iodo é essencial para a saúde e sua deficiência pode causar sérios problemas, como o bócio e complicações na gestação.

Dessa forma, a fabricante anunciou o recolhimento, e a Anvisa suspendeu a sua comercialização. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o consumo adequado de iodo é indispensável no combate a distúrbios da tireoide e está relacionado à prevenção de doenças em gestantes e crianças em fase de desenvolvimento.
Quais outros produtos foram afetados pelas decisões da Anvisa?
Além do azeite e do sal, o polêmico Chá do Milagre também foi interditado. O produto foi alvo de ação devido à sua composição desconhecida e propaganda enganosa, associada a benefícios terapêuticos sem comprovação.
A venda e divulgação de produtos como esses são estritamente monitoradas para evitar riscos à saúde pública. As alegações de emagrecimento e benefícios medicinais, sem bases científicas, intensificaram a decisão de bloqueio.
Quais lições ficam após essas restrições?
- O consumidor deve estar sempre atento à origem e certificações dos produtos alimentícios.
- A Anvisa reforça seu papel na proteção da saúde pública ao restringir produtos duvidosos.
- Empresas devem garantir a conformidade legal e a transparência para evitar penalizações.
Ações como essas destacam a importância de regulamentações rigorosas na garantia da qualidade e segurança dos produtos que consumimos diariamente. Vale lembrar que consumidores podem acompanhar atualizações diretamente no site oficial da Anvisa e manter-se informados sobre medidas tomadas por órgãos como o Procon em seu estado ou município.




