Você sabia que a árvore-do-paraíso (Elaeagnus angustifolia ou Oliveira Russa), com sua sombra generosa e presença comum em praças, esconde um perigo potencial? Esta árvore nativa da Argentina possui frutos que não devem ser ingeridos. Conheça os motivos e veja o que fazer em situações de risco.
- Os frutos contêm toxinas perigosas para humanos e animais.
- A ingestão pode causar problemas gastrointestinais e neurológicos.
- Atenção: Procure ajuda médica imediata em caso de ingestão acidental.
Por que os frutos da árvore do paraíso são perigosos?
Os frutos, conhecidos como drupas, são pequenas bolas amarelas ou marrons. Embora inofensivos à primeira vista, contêm meliatoxinas, neurotoxinas prejudiciais.
Essas toxinas podem causar sintomas como vômitos, diarreia e dores abdominais. Em casos extremos, podem levar a tremores ou convulsões e, se consumidos em grandes quantidades, podem ser mortais. Alguns relatos em hospitais de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo revelam intoxicações principalmente em crianças e animais de estimação.

O que fazer em caso de ingestão dos frutos?
Se alguém ou um animal ingerir essas frutas tóxicas, procure assistência médica ou veterinária imediatamente. Dr. Marcelo Rigotti ressalta a importância de não tentar induzir o vômito sem orientação profissional.
Reagir rapidamente pode evitar complicações sérias e garantir a segurança do paciente. Em centros médicos do Brasil, muitos casos são tratados com cuidados intensivos e acompanhamento de profissionais qualificados.
Como identificar a árvore do paraíso?
A árvore-do-paraíso tem tronco reto, copa arredondada e folhas verdes vibrantes na primavera e verão. Durante o inverno, seus frutos amarelos ficam destacados.
Reconhecer essa árvore ajuda a evitar que seus frutos tóxicos sejam confundidos com comestíveis. Aplicativos como o iNaturalist podem auxiliar na identificação de espécies nas áreas urbanas.
Quais os pontos cruciais sobre a árvore do paraíso?
- A aparência inofensiva esconde o perigo das neurotoxinas na fruta.
- Evite contato e consumo dos frutos, especialmente por crianças e animais.
- A identificação rápida da árvore pode prevenir acidentes.




