Autoridades ambientais emitiram um alerta sobre a disseminação do verme-de-cabeça-de-martelo, uma espécie invasora tóxica que ameaça ecossistemas locais e pode causar irritações em humanos e animais de estimação.
- Espécie invasora com origem asiática;
- Riscos para minhocas e biodiversidade;
- Orientações seguras para descarte.
O que é o verme-de-cabeça-de-martelo e onde ele foi encontrado?
Originário da Ásia, o verme-de-cabeça-de-martelo vem sendo observado nos Estados Unidos desde o início do século XX. Nos últimos anos, sua presença aumentou no estado do Maine e também em regiões como Texas, Califórnia, Oregon e Washington.
Essa espécie invasora se espalha principalmente por meio do transporte humano, quando terra ou plantas contaminadas são levadas para novos territórios. Sem predadores naturais, ela encontra condições ideais para se multiplicar e competir com espécies nativas.

Por que esse verme representa uma ameaça?
O maior risco está na sua dieta: o verme se alimenta de minhocas, que são essenciais para a saúde do solo e crescimento das plantas. Com sua capacidade de eliminar populações inteiras, o verme compromete diretamente o equilíbrio ecológico.
- Pode provocar irritações em contato com pele de humanos ou pets;
- Reduz a biodiversidade ao eliminar espécies nativas;
- Afeta a fertilidade do solo e a saúde de ecossistemas locais.
Quais os impactos ambientais e econômicos dessa invasão?
Espécies invasoras, como o verme-de-cabeça-de-martelo, geram impactos muito além da perda de biodiversidade. Estudos indicam que a presença dessas espécies custa centenas de bilhões de dólares anualmente em prejuízos ambientais e econômicos no mundo.
Ao dominar recursos como alimento, água e espaço, elas provocam desequilíbrios graves que prejudicam tanto a fauna quanto os serviços ecossistêmicos dos quais os seres humanos dependem diretamente.

Como agir ao encontrar o verme-de-cabeça-de-martelo?
Autoridades reforçam que nunca se deve cortar ou esmagar esses vermes, pois é assim que eles se multiplicam. A forma correta de lidar com eles é simples e deve ser feita com cuidado.
- Capture o verme em um saco plástico e congele por 48 horas;
- Outra opção é afogá-lo em água com sabão;
- Relate o avistamento em plataformas de ciência cidadã, como iNaturalist.
Quais cuidados extras ajudam a conter a disseminação?
Além do descarte correto, é essencial adotar vigilância constante em jardins e áreas de plantio. Cidadãos atentos podem contribuir com a identificação precoce e ajudar autoridades ambientais a agir rapidamente contra a propagação.
- Verifique solos de vasos ou mudas comprados em lojas;
- Notifique autoridades caso encontre espécimes em terras comerciais;
- Participe de iniciativas de monitoramento ambiental.
