Quando se fala em vitamina D3, surge uma dúvida importante: será que usar vitamina K2 junto faz diferença? O Dr. Túlio Sperb (CRM‑MG 48.256 / RQE 32.976), cardiologista com mais de 226 mil seguidores no Instagram, esclarece que a K2 ajuda a direcionar o cálcio para os ossos e evitar seu depósito nas artérias — processo essencial para quem faz suplementação com vitamina D. Segundo ele, o uso combinado não é obrigatório, mas acelera os benefícios e melhora a segurança da terapia.
Este artigo explora com clareza como funciona essa interação entre as vitaminas, por que ela importa para seu corpo, e quando conversar com seu médico sobre suplementação.
Por que associar K2 à vitamina D3?
A vitamina D3 melhora a absorção de cálcio no intestino, o que fortalece ossos. Já a vitamina K2 ativa enzimas que direcionam esse cálcio para o tecido ósseo e evitam depósitos nos vasos sanguíneos.
Ao suplementar apenas com D3, o aumento de cálcio absorvido corre o risco de depositar nas artérias. A vitamina K2 age como uma “guardião” que mantém esse processo seguro e eficaz.
A vitamina D3 funciona sem K2?
Sim. A vitamina D3 continua a promover absorção de cálcio e outros benefícios, mesmo sem a ingestão de K2. No entanto, sem o direcionamento adequado, o cálcio pode não ser usado da melhor forma pelo organismo.

Por isso, combinar vitaminas D3 e K2 ajuda a garantir que o mineral cumpra o papel certo — fortalece ossos e protege artérias.
Para quem a combinação é especialmente recomendada?
Pacientes que fazem uso contínuo de vitamina D3 devem considerar a vitamina K2 em conjunto, especialmente se:
- Estão em uso de doses moderadas ou altas de D3
- Têm histórico cardiovascular ou cálcio elevado
- Querem prevenção segura contra osteopenia e aterosclerose
O Dr. Sperb recomenda essa combinação sempre que D3 estiver presente na rotina.
Atenção aos detalhes da suplementação
A dose ideal depende do exame de sangue e indicação médica. A vitamina D3 é medida em UI, a K2 em microgramas (µg), geralmente na forma MK‑7.
É fundamental não se automedicar. O profissional deve analisar os níveis de cálcio no sangue, função renal e densidade óssea antes de indicar a suplementação.
Fontes confiáveis utilizadas neste artigo
- Sociedade Brasileira de Cardiologia – www.cardiol.br
- Ministério da Saúde – www.gov.br/saude
- PubMed – www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed