O programa Bolsa Família, um dos pilares da assistência social no Brasil, continua a desempenhar um papel crucial em 2025, oferecendo suporte financeiro a milhões de famílias em situação de vulnerabilidade. Este auxílio governamental assegura que famílias elegíveis recebam pagamentos mensais, ajudando a reduzir a pobreza e a desigualdade. O calendário de pagamentos para o mês de julho inicia-se no dia 18, beneficiando inicialmente aqueles com Número de Identificação Social (NIS) de final 1. O cronograma segue até o dia 31, quando os beneficiários com NIS de final 0 recebem seus valores.
Além do Bolsa Família, o auxílio-gás também é destaque neste mês, beneficiando algumas famílias com um suporte adicional para cobrir os custos crescentes do gás de cozinha. Este benefício corresponde ao valor médio do botijão de 13kg, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Este apoio financeiro é vital para garantir que as famílias possam cozinhar seus alimentos sem comprometer outros gastos essenciais.
Quem pode ser beneficiário do Bolsa Família?

Para ter direito ao Bolsa Família, as famílias devem atender a determinados critérios de renda. A principal exigência é que a renda mensal por pessoa na família não ultrapasse R$ 218. As famílias interessadas devem calcular sua renda total e dividi-la pelo número de membros. Se este valor for inferior ao limite estipulado, a família é considerada elegível. Por exemplo, em uma família onde a soma das rendas totaliza um salário mínimo, distribuído entre sete pessoas, a renda por indivíduo seria de aproximadamente R$ 216,85.
A elegibilidade para o Bolsa Família não se limita apenas à renda. Os beneficiários também devem cumprir algumas condições, como garantir que as crianças e adolescentes frequentem a escola regularmente e manter as carteiras de vacinação em dia. No caso das gestantes, é necessário realizar o acompanhamento pré-natal. Estas condições visam assegurar o desenvolvimento saudável das crianças e o bem-estar das famílias.
Como se cadastrar e começar a receber o auxílio?
Para receber o Bolsa Família, além de atender aos critérios de renda e cumprir com as condicionalidades, as famílias devem estar inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). Este registro é o primeiro passo para que as famílias de baixa renda sejam consideradas para diversos programas sociais do governo federal. A inscrição no CadÚnico pode ser realizada nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) das prefeituras locais.
No entanto, estar no CadÚnico não garante automaticamente o recebimento do Bolsa Família. É necessário que o cadastro seja analisado e aprovado para que a família possa entrar no programa. Este processo é essencial para garantir que os recursos sejam destinados a quem realmente precisa.
Como acessar e utilizar o benefício do Bolsa Família?
Os beneficiários do Bolsa Família podem acessar os valores de diferentes maneiras. Uma opção prática é utilizar o aplicativo Caixa Tem, que permite a movimentação dos fundos de forma digital. Este método evita a necessidade de deslocamento até as agências da Caixa Econômica Federal para realização de saques. Além disso, é possível realizar compras com o cartão virtual do Caixa Tem em estabelecimentos comerciais, utilizando a função de débito.
Para aqueles que preferem o saque tradicional, o benefício pode ser retirado em terminais de autoatendimento, casas lotéricas e correspondentes bancários. Estas opções oferecem flexibilidade e comodidade para que os beneficiários utilizem os fundos da maneira que melhor atenda suas necessidades.
Quais são as expectativas do Bolsa Família para o restante de 2025?
O calendário de pagamentos do Bolsa Família para o restante deste ano já está definido. Em agosto, os depósitos estão previstos para acontecer entre os dias 18 e 29. Nos meses seguintes, como setembro e outubro, as transferências serão feitas de 17 a 30 e de 20 a 31, respectivamente. Estes cronogramas garantem que as famílias possam se planejar financeiramente ao longo do ano.
Em 2025, o governo continua a fortalecer o Bolsa Família, incrementando os auxílios de acordo com a composição familiar. Por exemplo, são disponibilizadas parcelas adicionais para mães de bebês e para famílias com crianças de até seis anos, garantindo que recursos adicionais sejam alocados conforme as necessidades específicas de cada família.