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Dr. Paulo Muzy, Médico (CRM 115573): “A testosterona não muda quem você é, ela só coloca um holofote em cima disso”

Lucas Sampaio Por Lucas Sampaio
04/07/2025
Em Saúde
Reprodução (Instagram: @paulomuzy)

Reprodução (Instagram: @paulomuzy)

Quer entender de forma clara e científica o que a testosterona realmente faz no comportamento humano? O Dr. Paulo Muzy, médico especializado em ortopedia, traumatologia e medicina esportiva (CRM 115573, Instagram @paulomuzy), traz um olhar fundamentado em evidências, desconstruindo o mito de que esse hormônio seria apenas sinônimo de agressividade. Ele explica com precisão como ela interage com nossa personalidade e ambiente, revelando nuances importantes.

Neste artigo você vai descobrir como a testosterona amplifica padrões já existentes em cada pessoa, a partir de experimentos com animais e observações em humanos. As falas marcantes do Dr. Muzy ajudam a entender que o hormônio não altera a essência de quem somos – ele apenas escolhe o holofote para destacar o que já está ali.

O que a ciência mostra sobre testosterona e comportamento agressivo?

Será que testes hormonais transformam alguém em violento? O Dr. Muzy cita um estudo clássico em macacos que desmascara essa ideia. Ele explica que ao injetar doses elevadas de testosterona no macaco “C”, ele passou a se comportar de forma mais agressiva, mas apenas contra os membros mais fracos do grupo, enquanto não ousou desafiar os dominantes. Isso mostra que a testosterona amplifica dinâmicas sociais existentes, não cria comportamentos novos.
Esse padrão ficou evidente na fala dele: “A testosterona não cria agressividade, ela amplifica padrões sociais preexistentes”. Ou seja, o hormônio intensifica comportamentos que estão conectados ao ambiente e às expectativas sociais de cada indivíduo.

A testosterona pode fortalecer a generosidade?

O Dr. Muzy reforça que, em contextos onde a empatia e a generosidade levam ao status, a testosterona incentiva comportamentos bondosos: “Se o meio valoriza empatia, ela torna a pessoa mais generosa”. A lógica é simples: a substância reforça o que motiva o indivíduo naquele contexto. Isso significa que uma pessoa naturalmente altruísta tende a ampliar suas ações positivas quando influenciada pela testosterona, ao invés de se tornar hostil.

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Como a testosterona amplifica a busca por status?

Uma das falas mais marcantes do Dr. Muzy resume bem esse efeito: “O problema nunca foi o hormônio. O problema é o que a gente recompensa com status.” Segundo ele, a testosterona age como um holofote sobre nossos comportamentos, aumentando a intensidade do que já fazemos – seja para competir, conquistar carinho ou simplesmente se destacar. Ela não muda nossa essência, apenas amplifica a forma como buscamos nosso lugar no mundo.

Testosterona em contexto pacífico: o caso do budista

Para ilustrar bem essa dinâmica, Dr. Muzy menciona que se injetada em um budista, por exemplo, a testosterona não desencadearia violência, mas sim “atos aleatórios de bondade”. Isso reforça a ideia de que o hormônio opera como um amplificador, não como a causa fundamental das atitudes. O comportamento reforçado é sempre aquele mais valorizado pelo ambiente e pela pessoa.

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Uma publicação compartilhada por PAULO MUZY I MÉDICO CRM115573 (@paulomuzy)

Quais são as implicações para quem busca equilíbrio hormonal?

Para quem considera terapias hormonais, é essencial avaliar o ambiente e os valores pessoais. Se alguém vive em um contexto que premia comportamentos agressivos, a suplementação pode intensificá-los. Por outro lado, em ambientes que valorizam empatia, equilíbrio e cooperação, a testosterona pode aprimorar esses valores. Entender esse mecanismo ajuda a utilizar a reposição hormonal de forma segura e consciente, sempre acompanhada por um profissional qualificado.

Conceito de homem com a testosterona equilibrada – Créditos: depositphotos.com / vectorlab

Como o corpo responde naturalmente aos estímulos sociais?

O que o Dr. Muzy destaca vai ao encontro de pesquisas em neurociência que mostram que a testosterona está fortemente ligada ao status social e às recompensas ligadas a ele. Ela reage a vitórias, desafios e domínio, aumentando ou diminuindo conforme nosso envolvimento. Mas não determina agressividade: ela só intensifica nossas respostas a estímulos sociais, sejam eles bons ou ruins.

Fontes confiáveis para aprofundar o tema

  • Organização Mundial da Saúde – Diretrizes sobre saúde hormonal: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/adolescent-health
  • National Library of Medicine – Testosterona e comportamento social: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3693613/
  • Society for Neuroscience – Efeitos neurocomportamentais da testosterona: https://www.jneurosci.org/content/32/9/3211
  • Frontiers in Psychology – Hormônios e busca por status: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpsyg.2015.01120/full

Tags: saúdeterapia hormonaltestosterona

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