A saúde intestinal influencia diretamente sua energia, imunidade, humor e até a qualidade do sono. De acordo com o Dr. Vitor Ferreira (CRM 1016482), especialista em medicina integrativa com mais de 6 mil atendimentos, o primeiro passo para resolver problemas intestinais é simples, mas negligenciado: ouvir os sinais do seu corpo.
“Quando o intestino não vai bem, o corpo avisa — e não adianta mascarar os sintomas. É preciso identificar o que está te causando inflamação”, alerta o médico, em vídeo publicado no Instagram oficial @drvitorf.
Probióticos ajudam todo mundo?
Apesar da popularidade, nem todos os probióticos são indicados para todas as pessoas. O Dr. Vitor destaca que indivíduos com excesso de gases, por exemplo, podem apresentar piora dos sintomas ao usar probióticos de forma indiscriminada.
Ele reforça que a escolha correta exige orientação especializada e atenção à quantidade: idealmente, acima de 10 bilhões de unidades formadoras de colônias (UFCs) por dose. Além disso, o médico aponta que o problema pode estar nos próprios alimentos consumidos no dia a dia — e não apenas na ausência de suplementação.
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O que é a dieta Low FODMAP?
Se você sofre com fermentação excessiva, estufamento ou gases, pode se beneficiar da chamada dieta Low FODMAP, recomendada por especialistas como a Universidade de Monash, na Austrália.
Essa abordagem restringe temporariamente alimentos ricos em carboidratos de difícil digestão, como:
- Leite e derivados (lactose)
- Cebola, alho e couve-flor
- Maçã, pera e melancia
- Trigo e centeio
A ideia é reduzir a fermentação intestinal e melhorar a flora, especialmente em quadros como síndrome do intestino irritável (SII).
Fonte: Monash University – FODMAP Diet
Quais alimentos ajudam de verdade a saúde intestinal?
O Dr. Vitor lista uma série de itens naturais que podem contribuir para restaurar o equilíbrio da microbiota intestinal:
- Caldo de ossos: rico em colágeno e glutamina, ajuda a reparar a mucosa intestinal.
- Óleo de coco: tem ação antimicrobiana e pode combater fungos e bactérias nocivas.
- Alimentos fermentados naturais: como kefir, kombucha, chucrute e kimchi.
Ao mesmo tempo, ele orienta evitar ultraprocessados e ingredientes artificiais, que sobrecarregam o sistema digestivo e favorecem desequilíbrios como disbiose e inflamação.
E o que fazer quando há suspeita de vermes?
Segundo o especialista, a presença de parasitas intestinais pode ser mais comum do que se imagina, especialmente quando há sintomas como inchaço persistente, náusea, coceira anal ou alterações frequentes no hábito intestinal.
Por isso, ele defende a importância de protocolos antiparasitários completos, realizados com acompanhamento médico, para eliminar totalmente os vermes e suas toxinas do organismo — evitando que o problema se repita.
Fontes oficiais utilizadas neste conteúdo
- Universidade Monash (Austrália): https://www.monashfodmap.com
- Ministério da Saúde: https://www.gov.br/saude
- Organização Mundial da Saúde (OMS): https://www.who.int