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Você sabia que existem árvores que “sangram” quando cortadas?

Gabriel Martins Por Gabriel Martins
24/06/2025
Em Curiosidades
Você sabia que existem árvores que "sangram" quando cortadas?

Imagem ilustrativa de árvore sangrando - Créditos: depositphotos.com / imagex

Entre os fenômenos mais curiosos do reino vegetal, destaca-se a existência das chamadas árvores que sangram. Essas espécies chamam a atenção por liberarem uma seiva de coloração avermelhada quando sofrem algum tipo de corte ou ferimento, o que remete à aparência de sangue. O fenômeno, além de impressionar visualmente, tem explicações biológicas e funções importantes para a sobrevivência dessas plantas.

A seiva vermelha dessas árvores não é apenas um detalhe estético. Ela desempenha papéis essenciais na proteção e cicatrização dos tecidos vegetais. Diversas espécies ao redor do mundo apresentam essa característica, cada uma com suas particularidades e usos tradicionais, seja na medicina popular, na indústria ou no artesanato.

Por que algumas árvores liberam seiva vermelha?

A coloração avermelhada da seiva dessas árvores é resultado da presença de pigmentos naturais, como antocianinas e compostos fenólicos. Quando a casca é danificada, esses pigmentos são liberados juntamente com a seiva, que ao entrar em contato com o oxigênio do ar pode intensificar ainda mais sua cor. Esse processo é comparável à oxidação do sangue humano, que escurece ao ser exposto ao ambiente.

Além da função visual, a seiva espessa atua como uma barreira física, protegendo a planta contra a entrada de microrganismos e ajudando a estancar o ferimento. Assim, a árvore consegue se defender de ameaças externas, como fungos, bactérias e insetos, além de evitar a perda excessiva de água. Em algumas espécies, a presença desses pigmentos também pode atuar como um repelente natural para certos herbívoros.

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Árvore soltando seiva – Créditos: depositphotos.com / Starsphinx

Quais são as principais espécies de árvores que “sangram”?

Diversas espécies ao redor do mundo são conhecidas por essa característica marcante. Entre as mais notáveis, destacam-se:

  • Pterocarpus angolensis – popularmente chamada de “árvore-sangue-de-dragão”, é nativa da África Austral. Sua seiva vermelha é utilizada em práticas medicinais e sua madeira é valorizada na marcenaria.
  • Dracaena cinnabari – conhecida como “árvore-sangue-de-dragão” da ilha de Socotra, no Iêmen, apresenta uma copa em formato de guarda-chuva e sua resina é usada como corante, verniz e em cosméticos.
  • Tipuana tipu – bastante comum em cidades brasileiras, essa árvore pode liberar seiva avermelhada após podas ou cortes, surpreendendo quem não conhece o fenômeno.
  • Croton urucurana – também chamada de “sangra d’água”, é encontrada no Brasil e tem uso tradicional na medicina popular, especialmente para cicatrização de feridas.
  • Balfourodendron riedelianum – conhecida como pau-marfim, apesar de sua seiva não ser tão avermelhada, em algumas condições específicas pode apresentar tonalidade escura e tem importância ecológica na floresta Atlântica.

Para que serve a seiva vermelha dessas árvores?

A função principal da seiva avermelhada é atuar como um mecanismo de defesa. Ao ser liberada, ela cobre o ferimento e impede a entrada de agentes patogênicos. Além disso, muitos desses compostos possuem propriedades antissépticas, antifúngicas e antibacterianas, potencializando a proteção da planta.

Em algumas culturas, a seiva dessas árvores é aproveitada para diferentes finalidades. Entre os usos mais comuns estão:

  1. Medicina tradicional: utilizada como cicatrizante, anti-inflamatório e até mesmo para estancar sangramentos.
  2. Artesanato e tinturaria: a resina vermelha serve como corante natural e verniz, sendo aplicada em instrumentos musicais e objetos decorativos.
  3. Cosméticos: algumas resinas são incorporadas em produtos de beleza devido às suas propriedades adstringentes.

O que torna essas árvores tão especiais?

O fenômeno das árvores que “sangram” revela a complexidade das estratégias de sobrevivência das plantas. A capacidade de produzir seiva avermelhada é uma resposta evolutiva eficiente, que alia proteção física e química. Além disso, a relação dessas árvores com diferentes culturas mostra como a natureza pode inspirar usos variados, desde a medicina até a arte.

Em 2025, com o avanço das pesquisas botânicas, novas aplicações para essas resinas continuam sendo estudadas, principalmente em áreas como farmacologia e biotecnologia. Por exemplo, algumas análises recentes investigam propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias mais potentes em determinadas espécies, o que pode originar novos medicamentos e bioprodutos. O interesse científico e cultural por essas espécies reforça a importância de sua preservação, especialmente diante das ameaças ambientais e da exploração excessiva.

Assim, as árvores que “sangram” permanecem como exemplos notáveis da diversidade e engenhosidade do mundo vegetal, despertando curiosidade e respeito por sua adaptação e utilidade ao longo dos séculos.

Tags: árvoresbotânicanaturezaseiva

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