Entre as lesões que acometem o cotovelo, a Epicondilite Medial se destaca por sua frequência em pessoas que realizam tarefas repetitivas com os membros superiores. Esse quadro, também chamado de “cotovelo do golfista”, não se limita ao universo esportivo e pode atingir trabalhadores de diversas áreas, além de quem pratica atividades físicas regularmente, segundo a Clínica Avanttos.
O desconforto geralmente surge de forma gradual, tornando-se perceptível durante movimentos simples, como segurar uma sacola ou girar uma maçaneta. Com o tempo, a dor pode se intensificar, levando à limitação funcional do braço afetado. Por isso, é importante reconhecer os sinais e buscar orientação especializada quando necessário.
Como ocorre a Epicondilite Medial?
A Epicondilite Medial consiste em uma inflamação dos tendões localizados na parte interna do cotovelo, onde se fixam os músculos responsáveis pela flexão do punho e dos dedos. O processo inflamatório geralmente resulta de movimentos repetidos ou sobrecarga muscular, que provocam pequenas lesões nos tecidos. Essa condição pode afetar desde atletas de esportes com raquete até profissionais que utilizam ferramentas manuais no dia a dia.
Quais são os principais sinais de Epicondilite Medial?
Os sintomas mais comuns incluem:
- Dor na face interna do cotovelo, especialmente ao flexionar o punho
- Fraqueza ao segurar ou levantar objetos
- Rigidez após períodos de repouso
- Desconforto durante atividades que exigem força manual
- Inchaço ou sensibilidade ao toque na região afetada
Em alguns casos, a dor pode irradiar para o antebraço, dificultando tarefas cotidianas. A avaliação médica é fundamental para diferenciar a Epicondilite Medial de outras condições que causam dor no cotovelo.
Como é feito o diagnóstico da Epicondilite Medial?
O diagnóstico é baseado na análise dos sintomas, histórico de atividades e exame físico. Profissionais de saúde podem solicitar exames de imagem, como ultrassonografia ou ressonância magnética, para confirmar a inflamação dos tendões e descartar outras lesões. A identificação precoce permite iniciar o tratamento adequado e evitar a progressão do quadro.

Quais são as opções de tratamento para Epicondilite Medial?
O tratamento tem como objetivo aliviar a dor, reduzir a inflamação e restaurar a função do cotovelo. Entre as principais estratégias estão:
- Repouso das atividades que provocam dor
- Aplicação de gelo na região afetada, especialmente nas primeiras 72 horas
- Uso de anti-inflamatórios, sempre sob orientação médica
- Fisioterapia para fortalecimento e alongamento dos músculos do antebraço
- Adaptação de técnicas de trabalho ou prática esportiva
Em situações persistentes, podem ser indicados procedimentos como infiltração com corticosteroides ou, em casos raros, cirurgia. O acompanhamento profissional é essencial para definir a abordagem mais adequada.
Como evitar a Epicondilite Medial no dia a dia?
A prevenção envolve cuidados simples, como:
- Realizar aquecimento e alongamento antes de atividades físicas
- Fazer pausas regulares durante tarefas repetitivas
- Utilizar equipamentos adequados e ajustados corretamente
- Fortalecer a musculatura do antebraço com exercícios específicos
- Observar sinais de desconforto e buscar orientação ao notar sintomas persistentes
Quem pode desenvolver Epicondilite Medial?
Embora atletas estejam entre os mais afetados, qualquer pessoa exposta a movimentos repetitivos ou sobrecarga dos membros superiores pode desenvolver a Epicondilite Medial. Idade acima de 35 anos, ausência de preparo físico e execução inadequada de tarefas são fatores que aumentam o risco para essa condição.
Reconhecer os sintomas e adotar medidas preventivas são passos importantes para preservar a saúde do cotovelo e garantir a continuidade das atividades diárias sem limitações.