Estado de Minas - Em foco
Gerais Política Economia Nacional Internacional Cultura Degusta Turismo
Sem resultado
Veja todos os resultados
Assine Entrar
Estado de Minas - Em foco
Gerais Política Economia Nacional Internacional Cultura Degusta Turismo
Sem resultado
Veja todos os resultados
Assine Entrar
Estado de Minas - Em foco
Sem resultado
Veja todos os resultados
Início Saúde

Dr. Hussein Awada, médico: “como tratar candidíase sem medicação”

Lucas Sampaio Por Lucas Sampaio
17/06/2025
Em Saúde
Reprodução (Instagram: @drhusseinawada)

Reprodução (Instagram: @drhusseinawada)

O uso de óleo de coco para candidíase tem chamado atenção de muitas mulheres que buscam alternativas naturais para lidar com infecções fúngicas recorrentes. Segundo o médico Dr. Hussein Awada (CRM-SP 177707), essa pode ser uma opção viável desde que aliada a uma mudança fundamental na alimentação: a retirada do açúcar.

Com quase 2 milhões de seguidores em suas redes sociais, o Dr. Hussein compartilha abordagens integrativas para prevenção e tratamento de doenças, incluindo a candidíase. Em uma de suas falas, ele ensina como interromper o ciclo de infecção e sugere o uso do óleo de coco extra virgem tanto por via oral quanto vaginal. Mas o que diz a ciência sobre isso?

Por que o açúcar influencia na candidíase?

O Dr. Hussein destaca que o principal fator que alimenta o fungo Candida albicans é o consumo de açúcar. Quando há excesso de glicose no sangue e nos fluídos corporais, o ambiente se torna ideal para a proliferação do fungo, dificultando a eliminação completa da infecção.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Dr. Hussein Awada (@drhusseinawada)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda limitar o consumo de açúcares livres a menos de 10% das calorias diárias totais. Isso não apenas ajuda na prevenção de doenças crônicas como também contribui para manter o equilíbrio da microbiota, reduzindo as chances de crescimento fúngico como o da Candida.

LeiaTambém

Doença que afeta mais 5 milhões de brasileiros e muitos não sabem

Doença que afeta mais 5 milhões de brasileiros e muitos não sabem

28/06/2025
O segredo natural para perder barriga que nutricionistas recomendam

O segredo natural para perder barriga que nutricionistas recomendam

28/06/2025
Transforme a saúde capilar com o siero capilar Grow Gorgeous

Transforme a saúde capilar com o siero capilar Grow Gorgeous

28/06/2025
Dormir com travesseiro ajusta à altura certa reduz dores e melhora o sono

Dormir com travesseiro ajusta à altura certa reduz dores e melhora o sono

28/06/2025

Óleo de coco para candidíase realmente funciona?

Segundo o médico, o óleo de coco contém ácido láurico, que ao entrar em contato com o pH vaginal ácido se transforma em uma substância chamada monolaurina. Esta possui propriedades antifúngicas, antivirais e antibacterianas que podem auxiliar no combate à Candida albicans.

óleo de coco e cocos – Créditos: depositphotos.com / belchonock

Estudos laboratoriais confirmam que a monolaurina apresenta ação contra fungos, incluindo o Candida albicans, inibindo seu crescimento em concentrações específicas. Embora essas evidências sejam promissoras, a maioria delas foi conduzida in vitro ou em modelos animais, sem testes clínicos definitivos em humanos para o uso vaginal do óleo de coco.

Como o óleo de coco pode ser usado de forma segura?

Dr. Hussein orienta o uso intravaginal do óleo de coco por meio de um absorvente interno (OB) embebido no produto, durante 15 noites consecutivas. Ele também recomenda o consumo oral de uma colher de sopa de óleo de coco três vezes ao dia, por dez dias. O objetivo é combater a infecção de dentro para fora e impedir a recorrência.

Apesar da prática relatada por muitas mulheres nas redes sociais, é fundamental lembrar que não há estudos clínicos que confirmem a eficácia e a segurança dessa forma de aplicação vaginal em humanos. Por isso, recomenda-se sempre consultar um ginecologista antes de iniciar qualquer tratamento alternativo.

Quais são os benefícios e riscos do uso oral?

A ingestão do óleo de coco também tem sido associada a possíveis benefícios antifúngicos, já que parte do ácido láurico pode ser convertido em monolaurina no organismo. No entanto, essa conversão depende de diversos fatores metabólicos e ainda não há consenso sobre doses terapêuticas específicas.

O uso moderado de óleo de coco na alimentação é considerado seguro por autoridades como a FDA, mas não é reconhecido como tratamento médico. O ideal é que seu uso seja complementar e sempre orientado por um profissional da saúde, especialmente em casos recorrentes de candidíase.

A mudança alimentar é indispensável?

Um dos principais pontos levantados por Dr. Hussein é que não adianta tratar a candidíase se a pessoa continua alimentando o fungo com açúcar. Essa mudança de hábito alimentar é fundamental para evitar a recorrência da infecção, que é muito comum em mulheres que não ajustam sua dieta.

A OMS reforça que a redução do açúcar tem impactos positivos na imunidade, no controle de inflamações e na estabilidade da microbiota intestinal e vaginal. Ou seja, além do possível uso do óleo de coco, a base para o sucesso do tratamento continua sendo a alimentação equilibrada.

E se eu quiser tentar esse método?

Quem deseja experimentar o uso de óleo de coco como complemento para o controle da candidíase deve conversar com seu ginecologista. Embora existam evidências laboratoriais que apoiem o uso da monolaurina contra a Candida albicans, não há estudos conclusivos em humanos sobre sua aplicação vaginal direta.

O mais importante é adotar uma abordagem combinada: alimentação com pouco açúcar, uso de antifúngicos convencionais quando necessário, e sempre monitoramento médico. A automedicação, mesmo com produtos naturais, pode mascarar sintomas e atrasar tratamentos adequados.

Onde encontro estudos confiáveis sobre esse tema?

Para garantir informações seguras, foram consultadas fontes oficiais e científicas:

  • Organização Mundial da Saúde (OMS) – Diretrizes sobre consumo de açúcares:
    https://www.who.int/publications/i/item/9789241549028
  • OMS – Tratamentos recomendados para infecções vaginais:
    https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/sexually-transmitted-infections-(stis)
  • Estudo sobre efeito da monolaurina contra Candida albicans:
    https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23926775/
  • Revisão sobre ação antifúngica do óleo de coco e ácido láurico:
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9054551/
  • Comparação entre óleo de coco e clotrimazol in vitro:
    https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7395931/
  • Estudo com modelo animal demonstrando ação da monolaurina:
    https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29573293/
  • Perfil oficial do Dr. Hussein Awada no Instagram:
    https://www.instagram.com/drhusseinawada/
Tags: doençasaúdesintomastratamento

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Estado de Minas

Política Economia Internacional Nacional Cultura Saúde e Bem Viver EM Digital Fale com EM Assine o Estado de Minas

Entretenimento

Entretenimento Famosos Séries e TV Cinema Música Trends Comportamento Gastronomia Tech Promoções

Estado de Minas

Correio Braziliense

Cidades DF Política Brasil Economia Mundo Diversão e Arte Ciência e Saúde Eu Estudante Concursos Concursos

Correio Web

No Ataque

América Atlético Cruzeiro Vôlei Futebol Nacional Futebol Internacional Esporte na Mídia Onde Assistir

Vrum

Classificados MG Classificados DF Notícias

Lugar Certo

Classificados MG Classificados DF

Jornal Aqui

Cidades Esporte Entretenimento Curiosidades

Revista Encontro

Notícias Cultura Gastrô

Tv Alterosa

Alterosa Alerta Jornal da Alterosa Alterosa Esporte

Sou BH

Tupi FM

Apresentadores Programação PodCasts Melhores da Bola Tupi

© Copyright 2025 Diários Associados.
Todos os direitos reservados.

Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Gerais
  • Política
  • Economia
  • Nacional
  • Internacional
  • DiversEM
  • Saúde
  • Colunistas
  • Cultura
  • BBB
  • Educação
  • Publicidade Legal
  • Direito e Justiça Minas
  • Regiões de Minas
  • Opinião
  • Especiais
  • #PRAENTENDER
  • Emprego
  • Charges
  • Turismo
  • Ciência
  • Feminino e Masculino
  • Degusta
  • Tecnologia
  • Esportes
  • Pensar
  • Podcast
  • No Ataque
    • América
    • Atlético
    • Cruzeiro
  • Agropecuário
  • Entretenimento
  • Horóscopo
  • Divirta-se
  • Apostas
  • Capa do Dia
  • Loterias
  • Casa e Decoração
  • Mundo Corporativo
  • Portal Uai
  • TV Alterosa
  • Parceiros
  • Blogs
  • Aqui
  • Vrum
  • Sou BH
  • Assine
  • Anuncie
  • Newsletter
  • Classificados
  • Clube do Assinante
  • EM Digital
  • Espaço do Leitor
  • Fale com o EM
  • Perguntas Frequentes
  • Publicidade Legal Aqui
  • Conteúdo Patrocinado
  • Política de privacidade

© Copyright 2025 Diários Associados.
Todos os direitos reservados.