A chia pode parecer uma semente comum, mas de acordo com a nutricionista Morgana Weissheimer, ela carrega uma potência nutricional que ultrapassa alimentos como leite, ovo e até salmão em vários quesitos.
Em seu perfil @morganaweissheimer, a especialista em dieta cetogênica e jejum intermitente afirma que incluir apenas uma colher de sopa de chia por dia já pode melhorar digestão, controle glicêmico e saúde cardiovascular.
Por que a chia é considerada um superalimento?
A composição nutricional da chia impressiona: tem 8 vezes mais cálcio que o leite, 5 vezes mais fibras que a aveia e mais ômega 3 que o salmão. Também é mais rica em proteína que o ovo e oferece 8 vezes mais ferro que o espinafre.
Além disso, é fonte concentrada de potássio, magnésio e antioxidantes, superando até a banana e o tomate nesses nutrientes. Tudo isso em um alimento neutro em sabor e extremamente versátil, que pode ser incluído em receitas doces ou salgadas sem alterar o gosto.
Quais os principais benefícios da chia para a saúde?
Segundo a nutricionista, o consumo regular de chia pode melhorar o funcionamento intestinal, graças ao alto teor de fibras solúveis e insolúveis. Ela também ajuda no controle da glicemia, pois regula a absorção de carboidratos, evitando picos de açúcar no sangue.
A chia ainda proporciona saciedade, o que é ótimo para quem busca emagrecimento saudável. Seus antioxidantes protegem as células contra danos, enquanto o ômega 3 e o magnésio oferecem suporte à saúde cardiovascular e cerebral.
Qual a forma ideal de consumir chia?
Embora a chia possa ser consumida crua e seca, a melhor forma de potencializar seus efeitos é hidratando a semente por pelo menos 20 minutos e depois triturando. Isso facilita a absorção de seus nutrientes no intestino e aumenta seu efeito mucilaginoso.
A mucilagem, uma espécie de gel que se forma ao redor da semente hidratada, ajuda na digestão e cria uma barreira protetora no trato gastrointestinal, além de retardar o esvaziamento gástrico, promovendo saciedade prolongada.
É verdade que a chia pode substituir remédios?
A chia não substitui medicamentos prescritos, mas seu consumo regular pode reduzir a necessidade de remédios em quadros leves, especialmente para controle de colesterol, glicemia e constipação intestinal — sempre com acompanhamento profissional.
A nutricionista destaca que, em alguns casos, pessoas com hipertensão, resistência à insulina ou colesterol alto conseguem melhorar seus exames apenas com mudanças alimentares simples como essa. A chia, nesse contexto, funciona como um apoio poderoso e acessível.
O que dizem os estudos sobre a chia?
Pesquisas publicadas no PubMed confirmam os efeitos positivos da chia sobre o colesterol, controle da pressão arterial e glicemia. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também reconhece a importância das fibras alimentares e dos ácidos graxos ômega 3 para a saúde global.

Além disso, o Guia Alimentar para a População Brasileira incentiva o consumo de alimentos in natura e minimamente processados, como sementes e grãos. A chia se encaixa perfeitamente nesse perfil, sendo fácil de usar, rica em nutrientes e sem aditivos.
Fontes confiáveis:
Ministério da Saúde – https://www.gov.br/saude
Organização Mundial da Saúde (OMS) – https://www.who.int
PubMed – https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov
Guia Alimentar para a População Brasileira – https://www.gov.br/saude/guiaalimentar
Sociedade Brasileira de Nutrição – https://www.sbn.org.br
Pequenas mudanças, grandes resultados
A mensagem de Morgana Weissheimer é clara: uma simples colher de chia por dia pode transformar sua saúde. Com tantas propriedades concentradas em um único alimento, vale a pena incorporá-la à rotina, seja no café da manhã, lanches ou refeições principais.
Para quem busca equilíbrio, longevidade e bem-estar, a resposta pode estar nas escolhas mais simples e naturais. E, como reforça a nutricionista, sua saúde agradece.