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Fungos que se alimentam de radiação são descobertos e poderão ajudar desde a medicina até viagem espacial

Gabriel Martins Por Gabriel Martins
11/06/2025
Em Curiosidades
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Imagem ilustrativa de fungo - Créditos: depositphotos.com / nikkytok

Pesquisas recentes têm revelado que certos tipos de fungos apresentam uma capacidade surpreendente de absorver radiação, despertando o interesse de cientistas em todo o mundo. Essa característica, observada em ambientes extremos, como o espaço, sugere novas possibilidades para a proteção contra radiação em missões espaciais e em locais de alto risco na Terra. O tema ganhou destaque após experimentos realizados em órbita, que demonstraram o crescimento acelerado desses organismos sob exposição à radiação.

Os fungos radiotróficos, especialmente aqueles ricos em melanina, mostraram não apenas resistência, mas também um aumento significativo em sua taxa de crescimento quando expostos a níveis elevados de radiação. Esse fenômeno tem sido estudado por equipes internacionais, que buscam entender como esses organismos podem ser utilizados para criar barreiras biológicas eficientes e leves, especialmente em ambientes onde o uso de materiais tradicionais é inviável devido ao peso ou custo.

Como os fungos radiotróficos podem ajudar na proteção contra radiação?

O interesse científico em fungos radiotróficos se intensificou após experimentos que comprovaram sua capacidade de absorver radiação e crescer mais rapidamente em ambientes hostis. Em testes realizados na Estação Espacial Internacional, uma camada de fungos foi capaz de bloquear parte significativa da radiação gama, sugerindo que esses organismos podem atuar como um escudo biológico. Estima-se que uma camada de aproximadamente 21 centímetros de fungos seria suficiente para proteger seres humanos da radiação presente na órbita terrestre.

Apesar desse potencial, a aplicação prática em ambientes como Marte apresenta desafios. Para replicar as condições de proteção encontradas na Terra, seria necessário cultivar uma camada de fungos com mais de dois metros de profundidade, o que atualmente é considerado inviável devido às limitações de espaço, recursos e manutenção em missões interplanetárias. Por isso, a combinação de métodos tradicionais, como trajes espaciais reforçados, com camadas de fungos pode ser uma alternativa promissora para aumentar a segurança dos astronautas. Além disso, estudos recentes têm explorado a possibilidade de engenharia genética para tornar esses fungos ainda mais eficientes na absorção de diferentes tipos de radiação, expandindo o leque de ambientes em que podem ser úteis.

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Imagem ilustrativa de fungo – Créditos: depositphotos.com / kasto

Quais materiais são utilizados atualmente para bloquear radiação?

Na Terra, o chumbo é o material mais utilizado para proteção contra radiação, especialmente em ambientes médicos e industriais. Coletes de chumbo são comuns em exames de raio-X, devido à sua eficácia em bloquear partículas radioativas. No entanto, o peso elevado desse material representa um grande obstáculo para seu uso em missões espaciais. De acordo com estimativas da NASA, o envio de um quilo de chumbo ao espaço pode custar cerca de 20 mil dólares, tornando a alternativa pouco prática para projetos de longa duração ou para grandes volumes.

Em busca de soluções mais leves e adaptáveis, pesquisadores têm desenvolvido materiais compostos, como plásticos reforçados com melanina extraída de fungos radiotróficos. Um exemplo é o uso do Cryptococcus neoformans, cuja melanina foi incorporada a polímeros para criar revestimentos capazes de proteger equipamentos e estruturas no espaço. Esses materiais oferecem vantagens como baixo peso, capacidade de autorreparação e multiplicação em condições adversas, tornando-os opções interessantes para futuras missões. Atualmente, também estão sendo testadas misturas de melanina com outros biomateriais, como celulose bacteriana, com o objetivo de produzir painéis leves e altamente resistentes para habitats espaciais.

Fungos podem ser usados em trajes espaciais?

O desenvolvimento de trajes espaciais com camadas de fungos radiotróficos está em fase de pesquisa, mas já apresenta resultados animadores. A ideia é incorporar esses organismos em tecidos ou revestimentos, criando uma barreira adicional contra a radiação sem aumentar significativamente o peso do traje. Além disso, a capacidade dos fungos de se multiplicar pode permitir a regeneração natural da camada protetora, reduzindo a necessidade de manutenção constante.

  • Leveza dos materiais biológicos em comparação com metais tradicionais
  • Possibilidade de crescimento e autorreparo em ambientes hostis
  • Redução de custos com transporte de materiais pesados ao espaço
  • Potencial para uso combinado com outros métodos de proteção

À medida que a exploração espacial avança, a busca por soluções inovadoras para proteção contra radiação se torna cada vez mais relevante. Os fungos radiotróficos, com sua habilidade de absorver e resistir à radiação, surgem como uma alternativa promissora, especialmente em ambientes onde o uso de materiais convencionais é limitado. Pesquisas continuam em andamento para aprimorar o uso desses organismos, tanto em revestimentos quanto em sistemas integrados de proteção, ampliando as possibilidades para missões futuras e para a segurança em ambientes extremos. Além disso, parcerias internacionais têm impulsionado o desenvolvimento de protótipos de equipamentos e estruturas baseados em fungos, representando um novo capítulo na biotecnologia aplicada à exploração espacial.

Tags: biotecnologiaExploração espacialFungos RadiotróficosProteção contra Radiação

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