O destino de Eternos 2 está oficialmente selado. Kevin Feige, presidente da Marvel Studios, confirmou em julho de 2024 que não há planos imediatos para uma sequência do filme dirigido por Chloé Zhao. Esta decisão marca um ponto de virada significativo na estratégia da Marvel, sendo Eternos um dos raros filmes do MCU a não receber continuação. A confirmação põe fim a anos de especulações e rumores que circulavam sobre o futuro desses personagens cósmicos.
A declaração de Feige foi direta e sem margem para interpretações: “Teríamos sorte se algum deles voltasse em algum momento”. Esta frase ressoa como um epitáfio para uma franquia que prometia expandir o universo Marvel de formas inéditas. A decisão não surgiu do nada, mas reflete uma análise cuidadosa dos resultados obtidos pelo primeiro filme e das direções futuras que a Marvel pretende tomar.
Quem são os eternos e qual é a sua importância?
Os Eternos são seres criados por uma divergência evolucionária que ocorreu há milênios, resultando em uma raça de seres quase imortais. Eles foram introduzidos como protetores da Terra, com habilidades únicas que os tornam essenciais para o equilíbrio do universo. No filme de 2021, o público foi apresentado a uma equipe diversificada, composta por personagens como Thena, Ajak, Kingo, Makkari, Phastos, Sprite, Sersi, Druig e Ikaris.
Esses personagens têm ligações com conceitos e figuras já conhecidas dos fãs da Marvel, como os Celestiais e Thanos. A presença dos Eternos expande o universo cinematográfico, introduzindo novas histórias e mitologias que podem ser exploradas em futuros filmes.
O que pode estar por vir em ‘Eternos 2’?
Embora detalhes específicos sobre a trama de ‘Eternos 2’ ainda não tenham sido revelados, especula-se que a sequência possa explorar mais a fundo as origens e os conflitos internos dos personagens. A primeira parte deixou várias pontas soltas que podem ser desenvolvidas, como o destino de alguns Eternos e a relação deles com os Celestiais.
Além disso, a introdução de novos personagens e a expansão do universo podem trazer surpresas para os fãs. A expectativa é que a sequência mantenha o tom épico e visualmente impressionante do primeiro filme, ao mesmo tempo em que aprofunda as histórias pessoais dos heróis.

O que esta decisão revela sobre a nova estratégia da Marvel?
O cancelamento de Eternos 2 sinaliza uma mudança importante na filosofia da Marvel Studios. Após anos de expansão agressiva do MCU, o estúdio está sendo mais seletivo sobre quais propriedades merecem continuações. Bob Iger, CEO da Disney, havia sugerido que uma sequência seria um “fracasso garantido”, demonstrando que decisões comerciais agora pesam mais do que a completude narrativa.
Esta nova abordagem reflete lições aprendidas com o oversaturation do mercado de super-heróis e a fadiga do público. A Marvel está priorizando qualidade sobre quantidade, focando em personagens e histórias que genuinamente conectam com audiências globais. O sucesso contínuo de franquias como Spider-Man e Guardians of the Galaxy contrasta com a recepção morna de propriedades mais experimentais. Eternos pode ter sido um “filme de prestígio” artístico, mas o mercado demonstrou preferência por entretenimento mais acessível e conectado ao universo estabelecido.
Um dado revelador sobre o futuro dos blockbusters
O caso Eternos ilustra uma tendência crescente na indústria cinematográfica: mesmo estúdios poderosos como a Marvel não podem mais assumir que qualquer propriedade será automaticamente bem-sucedida. Dados da indústria mostram que 75% dos filmes de super-heróis lançados entre 2020 e 2024 tiveram performance inferior às expectativas iniciais, forçando estúdios a repensar estratégias de longo prazo.
A decisão de não prosseguir com Eternos 2 pode parecer um retrocesso criativo, mas na verdade representa uma maturação da Marvel como empresa de entretenimento. O estúdio está aprendendo que nem toda história precisa se tornar uma franquia, e que às vezes o valor artístico de um filme isolado pode ser mais importante que seu potencial comercial futuro. Esta filosofia pode resultar em um MCU mais focado e, paradoxalmente, mais criativo a longo prazo.