A flexibilidade é a capacidade das articulações de se moverem com amplitude total e sem dor. Ela é essencial para realizar atividades cotidianas, como alcançar objetos em prateleiras altas ou amarrar os sapatos. Com o passar do tempo, essa habilidade tende a diminuir devido a mudanças estruturais nos tendões e articulações, que se tornam menos elásticos. Além disso, fatores hormonais e comportamentais podem acelerar esse declínio. No entanto, exercícios simples podem ajudar a melhorar a flexibilidade, trazendo benefícios significativos para a saúde e o bem-estar, especialmente para os idosos.
Conforme envelhecemos, a flexibilidade diminui naturalmente, funcionando quase como um “relógio de envelhecimento”. Essa perda está associada as mudanças nos tendões e articulações, que se tornam menos elásticos. A boa notícia é que, com exercícios regulares, é possível retardar esse processo e manter a mobilidade por mais tempo.
Qual a importância da flexibilidade para os idosos?
A redução da flexibilidade pode comprometer a autonomia dos idosos, limitando a realização de tarefas simples, como lavar as costas ou cortar as unhas. Além disso, a falta de flexibilidade aumenta o risco de quedas, que são uma das principais causas de mortalidade entre idosos. Dados do Ministério da Saúde indicam que as quedas são a terceira maior causa de mortes entre idosos acima de 65 anos no Brasil.
Um estudo recente destacou a relação entre flexibilidade e longevidade. A pesquisa acompanhou 3 mil pessoas durante 13 anos e revelou que indivíduos com baixa flexibilidade apresentaram um risco maior de mortalidade. Para as mulheres, o risco foi ainda mais elevado. A flexibilidade, portanto, não só contribui para a qualidade de vida, mas também pode impactar diretamente na longevidade.

Quais são os métodos eficazes para melhorar a flexibilidade?
Existem várias maneiras de melhorar a flexibilidade, e a prática regular de exercícios é fundamental. Aqui estão algumas recomendações:
- Sentado na frente do computador: inclinar a cabeça em direção ao tórax ou alternar movimentos para os lados pode ajudar a alongar o pescoço.
- Deitado: Abraçar as pernas enquanto deitado pode alongar a região lombar e os músculos posteriores.
- Depois da caminhada: dedicar alguns minutos para alongar após a caminhada ajuda a manter as articulações e músculos em bom estado.
- Academia: exercícios de flexibilidade podem ser incorporados à rotina, mas devem ser realizados em períodos alternados à musculação.
- Yoga e pilates: ambas as práticas são eficazes para ganho de mobilidade e também beneficiam a saúde mental.
Quais são os benefícios dos exercícios de flexibilidade para idosos?
Manter uma rotina de exercícios de flexibilidade pode melhorar a postura e a eficiência dos movimentos corporais. Idosos com boa flexibilidade tendem a caminhar com mais segurança, subir e descer escadas sem dificuldades e manter uma postura ereta, o que ajuda a evitar dores musculares e tensões desnecessárias. Além disso, os benefícios dos exercícios de flexibilidade podem ser percebidos imediatamente, com ganhos mensuráveis durante a execução.
Existem contraindicações para exercícios de flexibilidade?
De modo geral, não há contraindicações para exercícios de flexibilidade, a menos que a pessoa tenha sofrido uma lesão recente que exija restrições específicas. Condições como diabetes, hipertensão ou câncer não impedem a prática desse tipo de atividade. No entanto, é importante estar atento aos sinais e limites do corpo para evitar lesões, especialmente em alongamentos realizados com o auxílio de outra pessoa.