O Benefício de Prestação Continuada (BPC) segue sendo uma das principais garantias de renda mínima para idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade no Brasil. Em 2025, o valor pago é equivalente ao salário mínimo: R$ 1.518.
Diferente da aposentadoria, o BPC não exige contribuição ao INSS e não paga 13º salário. É um direito garantido enquanto o beneficiário cumprir os requisitos, com recursos repassados diretamente pelo Tesouro Nacional.
Pagamento do BPC será feito entre maio e junho
O calendário de pagamentos do BPC em 2025 começa em 26 de maio e vai até 6 de junho, com datas organizadas segundo o penúltimo dígito do Número de Benefício (NB). A medida visa evitar aglomerações e facilitar a logística bancária.
Os valores são creditados em contas da Caixa ou do Banco do Brasil, e os beneficiários podem consultar suas datas de pagamento no Meu INSS ou pelo telefone 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h.
Como solicitar o BPC sem cair em erros comuns
A solicitação do BPC é feita inteiramente pelo site ou aplicativo Meu INSS. É necessário estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) e, em alguns casos, passar por avaliação médica ou social.
Dados desatualizados podem causar a suspensão do benefício, por isso é fundamental revisar as informações com frequência. Documentos incompletos, erros no endereço ou falta de atualização do CadÚnico são os problemas mais recorrentes.

BPC e aposentadoria não são a mesma coisa
Embora ambos paguem o mesmo valor em 2025, BPC e aposentadoria têm diferenças importantes. A aposentadoria exige contribuição ao INSS e garante 13º salário, além de ser transferível por pensão em caso de morte.
Já o BPC é assistencial, intransferível e temporário, vinculado à manutenção da vulnerabilidade social. O valor é fixo, sem variação conforme histórico de trabalho ou contribuição.
Sistema Meu INSS está mais rápido, mas menos tolerante
Com a digitalização dos serviços, o sistema Meu INSS passou a analisar pedidos de forma automática. Isso reduziu o tempo de resposta, mas também aumentou a rigidez na checagem de dados.
Qualquer divergência cadastral pode resultar na negação do benefício ou na exclusão de beneficiários ativos. Por isso, é indispensável acompanhar o processo online e manter as informações atualizadas.