A série que transformou para sempre a indústria do entretenimento mundial está prestes a escrever seu último capítulo. Round 6 encerra sua jornada épica em 27 de junho de 2025 com a terceira e última temporada, consolidando-se como o maior fenômeno da Netflix e uma das produções mais influentes da década.
A segunda temporada quebrou todos os recordes possíveis, atingindo 68 milhões de visualizações em apenas quatro dias, superando Wandinha e estabelecendo a maior estreia da história da plataforma. Com 126,2 milhões de visualizações em 11 dias, a nova temporada se tornou a segunda série de língua não inglesa mais assistida de todos os tempos, ficando atrás apenas da própria primeira temporada. Agora, Hwang Dong-hyuk prepara um desfecho que promete estar à altura do legado cultural que Round 6 estabeleceu ao quebrar barreiras linguísticas e culturais globalmente.
Segunda temporada dividiu o público
A segunda temporada, embora extremamente assistida, provocou reações mistas. Muitos elogiaram a expansão da mitologia e os novos jogos, mas uma parcela do público se mostrou insatisfeita com o rumo mais introspectivo da trama e o final em aberto.
O ator Lee Byung-hun, intérprete do enigmático Líder, comentou em entrevista que “é natural que uma série dessa magnitude provoque diferentes reações”, defendendo o trabalho ousado do diretor Hwang Dong-hyuk, que volta a comandar a produção.
O que esperar do capítulo final?
A terceira temporada de Round 6 foi anunciada como a última — e promete não poupar emoções. O confronto final entre Gi-hun e o Líder será o grande ponto de tensão, colocando frente a frente dois personagens com passados intensos e motivações profundas.
Além da revanche iminente, os fãs aguardam respostas sobre o funcionamento por trás do jogo, os verdadeiros responsáveis e o impacto psicológico em cada sobrevivente. Os novos episódios devem trazer um desfecho à altura da expectativa criada nos últimos anos.
Por que Round 6 se tornou um fenômeno global?
Poucas séries conseguiram causar tanto impacto quanto Round 6. A narrativa brutal sobre sobrevivência em meio à desigualdade social refletiu angústias contemporâneas com uma linguagem visual ousada e marcante. Cada jogo infantil transformado em arena mortal foi um golpe de realidade disfarçado de entretenimento.

A série também quebrou barreiras culturais, provando que uma produção sul-coreana, falada em coreano e com forte identidade local, pode dominar o mundo — inclusive os mercados mais tradicionais do Ocidente.
O que o final de Round 6 representa para o futuro da televisão global?
O encerramento de Round 6 marca o fim de uma era pioneira no entretenimento global, mas também estabelece o foundation para o futuro da produção audiovisual internacional. A série provou que audiências globais estão prontas para narrativas complexas que desafiam normas culturais e exploram questões universais através de lentes culturais específicas. Este precedente encorajará criadores ao redor do mundo a desenvolver conteúdo autêntico sem medo de barreiras linguísticas.
Hwang Dong-hyuk confirmou que Round 6 foi concebida como uma trilogia desde o início, demonstrando que planejamento narrativo cuidadoso pode sustentar fenômenos culturais de longo prazo. O final da série em 27 de junho não representa apenas o encerramento de uma história, mas a consolidação de um novo modelo de produção que equilibra autenticidade local com apelo universal. Com Round 6 estabelecendo que séries de língua não inglesa podem dominar mercados globais, a indústria do entretenimento nunca mais será a mesma. O legado da série transcenderá seus últimos episódios, influenciando a próxima geração de criadores e redefinindo o que constitui sucesso televisivo no século XXI.