A GWM não está brincando. A montadora chinesa acaba de confirmar que vai produzir no Brasil um dos SUVs mais esperados dos últimos tempos. O Haval H9 chegou para mexer com o mercado de SUVs grandes, especialmente com quem domina essa área há anos: o Toyota SW4.
A fábrica de Iracemápolis, em São Paulo, que antes era da Mercedes-Benz, agora vai se tornar o berço desse gigante chinês. Com investimento de R$ 10 bilhões até 2032, a GWM está apostando todas as fichas no mercado brasileiro. E o Haval H9 é a carta na manga para mostrar que vieram para ficar.
Como o Haval H9 vai bater de frente com o SW4?
Primeiro, vamos falar de tamanho. O Haval H9 é grandão mesmo: 5,07 metros de comprimento, 1,98 metros de largura e 1,93 metros de altura. Para você ter uma ideia, ele é 27 centímetros mais comprido que o Toyota SW4 e cerca de 10 centímetros mais largo. É diferença para mostrar serviço.
A distância entre eixos também impressiona: são 2,85 metros, o que significa muito mais espaço interno para os passageiros. O Haval H9 pode levar até sete pessoas com conforto de sobra. A terceira fileira ainda pode ser rebatida quando você precisar de mais espaço no porta-malas. É praticidade pura.
Qual motor vai equipar essa máquina?
Aqui a GWM foi direto ao ponto. O Haval H9 vai chegar com um motor 2.4 turbodiesel de 186 cv de potência e 48,9 kgfm de torque. Mas a marca já avisou que vai revisar essas especificações para o Brasil. Ou seja, pode vir ainda mais forte por aqui.
O câmbio é automático de nove marchas, e a tração é 4×4 sob demanda. Tem até diferenciais blocantes para quem curte uma aventura no fim de semana. É equipamento de sobra para enfrentar qualquer terreno que aparecer pela frente. O SW4 que se cuide.
Por que a tecnologia pode ser o diferencial?
É aqui que o Haval H9 pode ganhar a briga. O painel de instrumentos é totalmente digital, tem central multimídia de 15 polegadas e comando de voz com inteligência artificial. Parece coisa de filme, mas é realidade. Os faróis de LED têm ajuste automático, e o sistema de segurança inclui frenagem autônoma de emergência e controle de cruzeiro adaptativo.
Por dentro, o acabamento mistura couro com detalhes em madeira ou alumínio escovado, dependendo da versão. Os bancos dianteiros têm ventilação, aquecimento e ajuste elétrico. O teto solar panorâmico vem de série e dá uma sensação de amplitude incrível. É conforto que o SW4 vai ter que correr atrás.
Quando vai chegar e quanto vai custar?
A produção do Haval H9 no Brasil está marcada para o segundo semestre de 2026. A GWM vai começar com o Haval H6 em agosto de 2025, depois vem a picape Poer no primeiro semestre de 2026, e por último o H9. É uma estratégia bem pensada para chegar forte no mercado.
Os preços ainda não foram oficializados, mas as estimativas ficam entre R$ 350 mil e R$ 400 mil. Pode parecer salgado, mas considerando o tamanho, a tecnologia e o nível de acabamento, pode ser uma boa opção para quem quer algo diferente do que está no mercado hoje.
O que isso muda para o consumidor brasileiro?
A chegada do Haval H9 significa mais opções para quem procura um SUV grande e robusto. O Toyota SW4 sempre foi meio sozinho nessa categoria, com o Chevrolet Trailblazer e o Mitsubishi Pajero Sport fazendo apenas figuração. Agora vai ter concorrência de verdade.
A GWM também promete nacionalização de 60% das peças até 2025, o que pode resultar em preços mais competitivos e peças de reposição mais acessíveis. Além disso, a fábrica de Iracemápolis vai gerar cerca de 700 empregos diretos, movimentando a economia da região.
Por que a GWM apostou no Brasil?
A resposta é simples: o mercado brasileiro de SUVs está crescendo muito. A GWM quer sua fatia desse bolo e sabe que tem produtos competitivos para oferecer. Com o Haval H6 mirando no mercado de SUVs médios e o H9 indo atrás dos grandes, a estratégia é clara: cobrir todas as bases.
A fábrica de Iracemápolis também vai servir como base de exportação para a América Latina. Ou seja, o Brasil pode se tornar o centro de operações da GWM para todo o continente. É um projeto grandioso que pode dar muito certo se os carros conquistarem o público brasileiro.