A Max, gigante do streaming, iniciou uma nova política de cobrança nos Estados Unidos, buscando restringir o compartilhamento de senhas entre usuários que não moram na mesma casa. Seguindo a tendência de plataformas como Netflix e Disney, a Max agora cobra uma taxa de US$ 7,99 por mês (aproximadamente R$ 46) para permitir que o assinante principal adicione um “membro extra” à sua conta, independentemente do plano contratado.
Como funciona a adição de membro extra?
Com a funcionalidade de “membro extra”, o usuário pode adicionar uma pessoa fora de sua residência à conta, permitindo que essa pessoa tenha um perfil personalizado com histórico de visualização e recomendações. A principal limitação é que apenas um membro extra pode ser adicionado por conta. Para facilitar a transição, a Max oferece a opção de transferir perfis, mantendo o histórico e as preferências intactas.
Quais são as implicações para os usuários?
A medida visa combater o compartilhamento indevido de contas e garantir que cada usuário pague pelo acesso ao conteúdo. Embora ainda não tenha sido implementada a detecção automática de contas compartilhadas, a Max deve seguir o exemplo de outras plataformas e adotar tecnologias para restringir essas práticas. Embora a política seja vista como uma tentativa de oferecer mais justiça na cobrança, ela pode gerar resistência de usuários acostumados a compartilhar suas contas com familiares e amigos.

Quando a medida chegará ao Brasil?
Atualmente, as novas funcionalidades estão disponíveis apenas nos Estados Unidos. A Max não divulgou planos específicos para implementar as mudanças no Brasil ou em outros países. No entanto, como parte de sua estratégia global, é possível que essas medidas sejam expandidas para outros mercados em breve.
O futuro do compartilhamento de senhas no streaming
Com o mercado de streaming em constante evolução, a Max se junta a outras plataformas que estão adotando políticas mais rígidas contra o compartilhamento de senhas. Essa mudança pode transformar a forma como consumimos conteúdo, mas só o tempo dirá se outras plataformas seguirão o mesmo caminho ou se os usuários resistirão a essa nova abordagem.