Com a chegada da Páscoa, o consumo de chocolate aumenta — e entre os idosos, o cuidado com a escolha do tipo ideal pode fazer toda a diferença. O chocolate amargo, com pelo menos 70% de cacau, é o mais recomendado por especialistas em nutrição e saúde da terceira idade.
Chocolate amargo: aliado do coração e do bem-estar
Rico em flavonoides, o chocolate amargo possui propriedades antioxidantes que ajudam a combater os radicais livres. Esses compostos podem reduzir o risco de doenças crônicas, como hipertensão e problemas cardíacos. Além disso, o consumo moderado pode melhorar o fluxo sanguíneo e diminuir a pressão arterial.
Benefícios para o humor e o cérebro
O chocolate amargo também estimula a produção de endorfinas e serotonina, substâncias associadas à sensação de bem-estar. Isso é especialmente positivo para idosos que enfrentam quadros de depressão ou oscilações de humor. Estudos indicam que os flavonoides podem favorecer a função cognitiva e proteger contra doenças como Alzheimer.

Atenção ao consumo excessivo
Apesar dos benefícios, o chocolate deve ser consumido com moderação. Ele é calórico e, em excesso, pode contribuir para o ganho de peso e problemas digestivos, como azia ou diarreia. Chocolates ao leite e brancos, ricos em açúcar e gordura saturada, devem ser evitados por idosos com histórico de diabetes ou doenças cardiovasculares.
Interações com medicamentos e cafeína
O consumo de chocolate pode interferir na ação de medicamentos como antidepressivos e remédios para pressão arterial. Além disso, por conter cafeína, pode causar insônia ou agitação. Por isso, é importante consultar um médico antes de incluir o chocolate na rotina alimentar.
Como incluir o chocolate na dieta
O ideal é consumir pequenas porções de chocolate amargo, dentro de uma alimentação equilibrada. Frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras devem compor a base da dieta dos idosos, com o chocolate funcionando como um complemento prazeroso e nutritivo.