A dor crônica atinge milhões de pessoas no mundo todo e vai além do desconforto físico. Diferente da dor aguda, que sinaliza lesões pontuais, as dores crônicas pode durar meses ou anos, mesmo sem causa aparente. Este conteúdo desvenda fatos pouco falados e quebra mitos sobre essa condição silenciosa.
O cérebro sente dor?
Embora o cérebro interprete os sinais de dor, ele mesmo não possui receptores que a percebam. Isso significa que, durante cirurgias cerebrais, o paciente pode permanecer acordado, sem sentir dor no tecido cerebral. Somente as estruturas ao redor do cérebro, como membranas e vasos, são sensíveis à dor.
Mulheres sentem mais dor do que homens?
Estudos indicam que as mulheres relatam mais episódios de dor ao longo da vida. Isso está relacionado à menstruação, à gravidez e a condições como enxaqueca. Pesquisas também sugerem que elas sentem dor de maneira mais intensa. Ainda assim, a tolerância à dor varia entre indivíduos e segue em debate na ciência.

Quais são as dores mais comuns?
A dor nas costas é uma das queixas mais recorrentes. Pode ser causada por má postura, sobrepeso, sedentarismo ou lesões. Já a gota, uma forma de artrite inflamatória, também é frequente e está ligada a fatores genéticos e alimentação. Identificar a origem da dor é essencial para tratá-la com eficácia.
O exercício ajuda a reduzir a dor crônica?
Apesar do mito de que repousar é sempre o melhor caminho, a atividade física moderada pode ser mais eficaz. Exercícios leves melhoram a circulação, fortalecem músculos e diminuem a rigidez. Também contribuem para o bem-estar emocional e a qualidade do sono, reduzindo a percepção da dor.
Fumar piora a dor?
Sim, o tabagismo pode intensificar quadros de dor crônica. A nicotina prejudica a circulação e atrasa a cicatrização, aumentando a sensibilidade à dor. Fumantes tendem a depender de mais medicamentos para controle da dor. Abandonar o cigarro é uma medida importante para aliviar sintomas persistentes.