As principais entidades do funcionalismo público articulam uma ofensiva no Congresso para alterar o projeto do governo que reestrutura carreiras do Executivo. A proposta, entre outros pontos, cria novas carreiras, ajusta remunerações e altera estruturas de planos já existentes, além de estabelecer regras, como gratificações temporárias.

O movimento é encabeçado pela Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) e pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), que juntos representam cerca de 80% do funcionalismo federal.

As entidades afirmam que a proposta foi apresentada sem negociação com a classe e aprofunda desigualdades ao excluir servidores dos níveis auxiliar e intermediário, além de aposentados e pensionistas.

Com a tramitação em curso, a Condsef e o Fonasefe intensificam a articulação com parlamentares da base do governo para tentar alterar o texto por meio de emendas. Apresentado nesta semana, o projeto teve o regime de urgência aprovado na Câmara, que passa a ter 45 dias para analisá-lo e votar.

compartilhe