Estudo indica que os produtos rosa ou com personagens femininos custam, em média, 12,3% a mais na internet do que em lojas físicas -  (crédito: Christin Hume/Unsplash)

Estudo indica que os produtos rosa ou com personagens femininos custam, em média, 12,3% a mais na internet do que em lojas físicas

crédito: Christin Hume/Unsplash

Raphael Pati - Correio Braziliense

 

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) avalia que o Dia das Mães, que neste ano vai ser comemorado no dia 12 de maio, deve ser positivo para o varejo. As estimativas da CNC indicam que o volume de vendas será 3,5% maior que no ano passado e alcançará um valor total de R$ 13,2 bilhões.

 

 

A CNC reforça que o Dia das Mães é a segunda data mais importante para o comércio nacional, e fica atrás apenas do Natal. Para o responsável pela pesquisa, o economista Fábio Bentes, as condições de consumo atuais do brasileiro favorecem um aumento das vendas. “A expectativa mais positiva para a data neste ano se dá por conta das melhores condições das taxas de juros e do mercado de trabalho, o que melhora o poder de compra tanto à vista como a prazo”, explica Bentes, que também destaca que a taxa média de juros para pessoas físicas atingiu o pico no ano passado e, desde então, está em trajetória de queda.

 

Por segmento, os itens de vestuário, calçados e acessórios devem ser os mais procurados nesta data, com uma previsão de faturamento de R$ 5,1 bilhões, o que representa um avanço de 2,1% na comparação com 2023. No total, as vendas neste segmento devem responder por quase 40% de todas as vendas para esta data.

 

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O estado de São Paulo é a unidade da Federação onde deve haver a maior participação nas vendas de Dia das Mães, com R$ 3,9 bilhões, segundo a CNC. Em seguida, Minas Gerais (R$ 1,4 bilhão), Rio de Janeiro (R$ 1,1 bilhão) e Rio Grande do Sul (R$ 967 milhões) completam o ‘top 4’, que deve concentrar 57% das vendas durante o período.