AGRICULTURA

Norte de Minas: projeto Hidroagrícola de Jequitaí vai a leilão nesta sexta (1/3)

Certame realizado na B3, em São Paulo, deve receber investimentos na casa de R$ 1,51 bilhão durante a concessão

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O projeto Hidroagrícola de Jequitaí, demanda histórica do Norte de Minas Gerais, será leiloado nesta sexta-feira (1/3). A previsão é que a concessão dure 35 anos com a expectativa de receber R$ 1,51 bilhão de investimentos para a implantação de duas barragens de usos múltiplos no Rio Jequitaí.

Segundo a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), o projeto pode beneficiar 147 mil pessoas nos municípios de Jequitaí, Francisco Dumont e Claro das Poções. A obra é esperada há quase 50 anos na região, que demanda um sistema de irrigação de áreas agrícolas e a regularização da vazão do Rio São Francisco.

A concessão tem como objetivo o desenvolvimento regional por meio da produção agrícola e geração de emprego, estimado em 84 mil vagas diretas ou indiretas no empreendimento. O vencedor do leilão terá direito de utilizar uma área de aproximadamente 25 mil hectares de área pública, sendo 10 mil hectares de área irrigável.

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, representante do Governo Federal no leilão, destacou o investimento bilionário e disse que a construção das barragens vai melhorar, “e muito”, a realidade da seca do Norte de Minas.

“As barragens vão permitir o desenvolvimento da agricultura irrigada em aproximadamente 35 mil hectares no Norte de Minas. O projeto também vai regularizar a vazão do Rio e as reservas de água dos municípios da região, além de serem capazes de produzir cerca de 20 megawatts de energia limpa e renovável, o suficiente para abastecer cerca de 200 mil pessoas”, destacou Silveira.

A concessionária ainda terá de pagar uma outorga de R$ 35 milhões durante os 35 anos do contrato, sendo R$ 1,96 milhão já na assinatura do contrato. A primeira barragem deverá estar com a infraestrutura concluída em até 60 meses de assinatura do contrato. A estrutura terá um potencial de geração de energia de 8,25 MW, somando com o potencial de 12,4 MW da segunda barragem.

Porém, o principal alvo do empreendimento será a irrigação da região. O empreendimento vai formar um reservatório de aproximadamente 9.100 hectares, com o potencial de irrigar 10 mil hectares de início. Com a regularização do rio, a Codevasf estima que a área irrigada pode chegar a 35 mil hectares.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que havia destinado R$ 100 milhões em emendas para viabilizar o projeto, afirma que o empreendimento é “revolucionário”, permitindo a produção de quase 350 mil toneladas de alimentos por ano. “É esse tipo de iniciativa que vai resolver o problema da água, da produção, do trabalho e do emprego no Norte de Minas”, destacou o parlamentar.

A concessão do projeto é de responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), em parceria com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e com a Secretaria Especial para o Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil.

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