Arriba, abajo, al centro y adentro! A mais famosa bebida mexicana, tequila, vem ganhando cada vez mais destaque pelo mundo. E, no Brasil, não é diferente. Seja entre amigos ou sozinho, a dose acompanhada de limão e sal caiu no gosto popular. “O Brasil sempre segue as tendências internacionais e tem uma forte influência dos Estados Unidos, onde a tequila se tornou a maior categoria de destilados há alguns anos”, conta o belo-horizontino Leonardo Brettas, de 50 anos, novo diretor da marca mexicana Jose Cuervo para América Latina e Caribe.

Diante do novo cargo, o mineiro promete novidades aos fãs latinos do destilado, que é feita com a pinha (o coração) do agave-azul. “Traremos um aumento na oferta de tequilas ultra e super premium. Recentemente, lançamos no Brasil duas tequilas super premium: a 1800 Milenio, a mais cara do mercado, e a Dobel Diamante, a primeira tequila cristalina da história. A ideia é destacar ainda mais as marcas de luxo do portfólio e trazer mais lançamentos, como Dobel 50 Cristalino, Dobel 50 Cristalino Extra Añejo, entre outros”, conta ele, em entrevista ao Estado de Minas.

Formado em administração de empresas, Brettas possui 22 anos de experiência trabalhando com bebidas. Desse tempo, 19 anos foram dentro da companhia Jose Cuervo, a marca pioneira na produção de tequila. Os últimos quatro anos como diretor comercial para a região Sul da América do Sul o capacitaram para assumir o novo cargo.



“Entre os novos projetos dessa nova etapa, está uma série de eventos vinculados ao desenvolvimento da categoria das tequilas superpremium, como jantares de harmonização em diversas cidades do Brasil, como São Paulo, Ribeirão Preto, Campinas, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife e Salvador. Como sempre trabalhamos marcas mais voltadas para ambiente de alta energia, baladas e festas, agora estamos entrando numa categoria que pede uma nova forma de consumo”, explica.

A história

Com o nome da cidade onde a Jose Cuervo é produzida (perto de Guadalajara, no estado de Jalisco, no México), a Destilaria La Rojeña é a mais antiga da América Latina. A marca foi fundada em 1758 por Don Jose Antonio de Cuervo, que contribuiu para o surgimento da indústria tequilera mexicana. Até hoje a destilaria continua nas mãos da família Cuervo, já na décima primeira geração.

O processo de produção da tequila se inicia com a colheita e limpeza das piñas, feito de maneira artesanal. A agave é colhida entre 6 a 8 anos após o plantio. As piñas de agave são colhidas e cozidas em fornos de barro, antes de serem moídas para a extração de seu suco e posterior fermentação, que ocorre de maneira natural, com leveduras selvagens.

“Uma curiosidade é que o nome 1800 - da 1800 Tequila - representa o ano em que a tequila foi envelhecida em barricas de carvalho pela primeira vez na história. Sua garrafa em formato de trapézio homenageia as pirâmides maias, localizadas no México”, revela Brettas. Ele ainda acrescenta que Belo Horizonte é a cidade que mais consome a 1800 no Brasil.

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