Os mosquitos do gênero Aedes, transmissores dos vírus causadores da dengue, febre amarela, chikungunya e zika, não provocam danos apenas à saúde das pessoas. No aspecto mais amplo, eles geram impactos econômicos severos ao país. Um estudo publicado pela agência Fapesp calculou em R$ 15 bilhões as perdas anuais acarretadas por espécies como o Aedes – o valor, de acordo com a pesquisa recém-publicada, seria suficiente para construir 15 laboratórios de biossegurança no Brasil.

O avanço irrefreável da dengue, que ontem levou o governo de São Paulo a decretar estado de emergência, mostra como as autoridades têm falhado no combate a esse pequeno inseto. De fato, as políticas públicas, inclusive aquelas lançadas pelo Ministério da Saúde, não surtiram efeito para conter a epidemia. Dados oficiais contabilizam mais de 1 milhão de casos da doença e 214 mortes confirmadas em 2024. É uma chaga que, até agora, não recebeu a devida atenção.


Picapes ganham espaço no mercado brasileiro

Nenhum segmento da indústria automotiva cresce mais do que o de picapes. No ano passado, as vendas dos modelos médios e grandes cresceram 25%, acima de todas as outras categorias. Em 2024, o ritmo de emplacamentos acelerou. Em fevereiro, eles subiram 40% versus o mesmo mês de 2023, enquanto o avanço do mercado geral foi de 27%. A proliferação das picapes é resultado sobretudo de atributos como transmissão automática e tecnologia embarcada, que caíram no gosto dos motoristas brasileiros.

 

Temporada de cruzeiros deverá quebrar recordes

Prevista para ser encerrada em maio, a temporada 2023/2024 de cruzeiros pelo Brasil e América do Sul quebrará recordes. De acordo com nova projeção feita pela Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia), os 877 mil leitos ofertados deverão superar os R$ 5,1 bilhões de negócios gerados pela temporada anterior – será, portanto, a maior cifra da história. A CVC Viagens se consolidou como a principal operadora do setor, respondendo por 200 mil passageiros embarcados.

 

Brasil alimenta 10% da população mundial

Um relatório do banco BTG Pactual escancara a extraordinária força do agronegócio brasileiro. Segundo o estudo, o Brasil lidera as exportações globais de sete produtos (soja, milho, café, açúcar, suco de laranja, carne bovina e carne de frango) e é vice-líder nas vendas internacionais de outros dois (etanol e algodão). Mais dados impressionantes: as lavouras do país alimentam 900 milhões de pessoas, algo como 10% da população mundial, e temos os índices de produtividade mais altos do mundo.

 

Rapidinhas

A companhia aérea americana American Airlines lançou um plano agressivo de renovação da frota. Nos últimos dias, a empresa surpreendeu o mercado com uma série de encomendas: 90 aeronaves E175 da Embraer, 85 unidades do Airbus A321neo e 85 aviões Boeing 737 Max 10. A expectativa é de que as entregas comecem a ser feitas em 2025.

Os investidores estrangeiros retiraram R$ 9,4 bilhões da bolsa brasileira em fevereiro – é o maior volume para o mês desde de 2020, no auge da pandemia de COVID-19. Uma das explicações para a debandada é a demora do Fed, o Banco Central dos Estados Unidos, para cortar juros, o que diminui o apetite por investimentos de risco.

A empresa potiguar Real Solar arrematou, em leilão judicial, 37 marcas da empresa de chocolates Pan por R$ 3,1 milhões. Com dívidas estimadas em R$ 260 milhões, a Pan declarou falência em 2023. Recentemente, suas propriedades imobiliárias e maquinários foram comprados pela Cacau Show por R$ 70 milhões.

A disparidade salarial entre mulheres e homens caiu na última década. Segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice que mede a diferença de remuneração entre os gêneros passou de 72 em 2013 para 79 em 2023. Quanto mais próximo o número estiver de 100, maior é a equidade entre homens e mulheres.


R$ 171 bilhões

é quanto as empresas brasileiras gastam, por ano, para se proteger da insegurança jurídica do país, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)

 

“Tem gente que busca dinheiro antes de buscar projetos. Eu prefiro primeiro encontrar bons projetos com meu próprio capital”

José Carlos Grubisich, ex-presidente da Braskem e Eldorado Celulose, e que atualmente investe em gado de corte e na produção de leite

 

 

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